Desenvolvimento da agricultura de baixo carbono no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Telles, Tiago Santos
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Vieira Filho, José Eustáquio Ribeiro, Righetto, Ana Julia, Ribeiro, Marina Ronchesel
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)
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Texto Completo: http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/10531
Resumo: Em 2009, o Brasil se comprometeu com a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE). Desde então, instituiu-se a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). Em 2010, foi elaborado o Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC). Com as ações do Plano ABC buscou-se recuperar pastagens degradadas, expandir a adoção dos sistemas integrados de lavoura-pecuária-floresta, dos Sistemas Agroflorestais (SAFs) e do Sistema Plantio Direto (SPD), difundir a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN), plantar florestas e tratar dejetos animais. Nesse contexto, este estudo tem por objetivo verificar as mudanças no uso da terra, o crescimento da produção agropecuária brasileira e o cumprimento das do Plano ABC. A partir dos resultados é possível constatar que os compromissos internacionais acordados pelo Brasil foram cumpridos. A expansão na adoção das tecnologias do Plano ABC atingiu 154% da meta; e a mitigação de CO2, o equivalente a 113% da meta. Todavia, a recuperação de pastagens degradadas e o tratamento de dejetos animais se apresentam como dois dos principais gargalos da questão produtiva e para agricultura de baixa emissão de carbono no Brasil. Em termos de mitigação, é necessário ampliar os investimentos na recuperação de pastagens degradadas e no tratamento de dejetos animais. Em síntese, os indicadores sinalizam que a agropecuária brasileira está cada vez mais centrada na sustentabilidade ambiental e no desenvolvimento de tecnologias de baixa emissão de carbono, que são poupadoras de recursos naturais.
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