Disposições produtivas recentes : uma aplicação do modelo shift-share para os setores industriais na região Centro-Oeste entre 2007 e 2014

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pires, Murilo José de Souza
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Neder, Henrique Dantas
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)
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Texto Completo: http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/11002
Resumo: Dos anos 1980 até o presente, transformações na estrutura industrial dos estados que constituem a região Centro-Oeste impulsionaram o crescimento industrial nesse espaço regional. Tudo isso foi fruto de uma estratégia de integração desse espaço regional ao mercado nacional e, a partir dos anos 1990, aos mercados internacionais. Excedente de matéria-prima, proximidade com mercados de consumo, incentivos e benefícios fiscais, financiamentos públicos e privados, mão de obra em abundância tiveram um papel importante para o incremento do produto industrial do Centro-Oeste. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é fazer uma descrição da estrutura industrial da região Centro-Oeste naquilo que se refere aos efeitos dos componentes estrutural e diferencial para 2007 a 2014. Para tanto, os trabalhos de Rodrigo Simões, João Cerejeira e António de Matos destacam que as regiões apresentam diferenças setoriais em seus ritmos de crescimento industrial. Assim sendo, este trabalho testará, empiricamente, essa evidência para o caso dos estados do Centro-Oeste com o fito de verificar se há validade nessa assertiva. Grosso modo, observa-se que os setores industriais do Mato Grosso do Sul contribuíram positivamente para o seu crescimento industrial, pois apresentaram uma variação líquida total (VLT) positiva, seja para o componente estrutural ou para o diferencial. Em seguida, vieram os setores industriais do estado do Mato Grosso, que contribuíram positivamente para o crescimento industrial estadual, uma vez que a VLT foi positiva, porém com o componente estrutural pesando positivamente e o componente diferencial, negativamente. No caso do estado de Goiás, observa-se que os setores industriais que mais contribuíram positivamente para o crescimento industrial apresentaram uma VLT positiva, porém com os componentes estrutural e diferencial negativos. E, por fim, os setores industriais do Distrito Federal, que apresentaram uma VLT positiva, isto é, que contribuíram, favoravelmente, para o crescimento industrial do estado, no período de 2007 a 2014, foram aqueles relacionados com o componente estrutural, ao passo que o componente diferencial não teve forças para impulsionar o produto industrial do Distrito Federal acima da média nacional.
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spelling Disposições produtivas recentes : uma aplicação do modelo shift-share para os setores industriais na região Centro-Oeste entre 2007 e 2014Texto para Discussão (TD) 2723 : Disposições produtivas recentes : uma aplicação do modelo shift-share para os setores industriais na região Centro-Oeste entre 2007 e 2014IPEA::Condições Econômicas. Pesquisa Econômica. Sistemas Econômicos::Condições Econômicas::Crescimento Econômico::Desenvolvimento RegionalIPEA::Indústria::Produção Industrial. Produtos Industriais::Produção Industrial. Produtos Industriais::Produção industrialIPEA::Indústria::Economia Industrial::Desenvolvimento Industrial::Desenvolvimento IndustrialDesenvolvimento regionalCentro-OesteModelo shift-share.Dos anos 1980 até o presente, transformações na estrutura industrial dos estados que constituem a região Centro-Oeste impulsionaram o crescimento industrial nesse espaço regional. Tudo isso foi fruto de uma estratégia de integração desse espaço regional ao mercado nacional e, a partir dos anos 1990, aos mercados internacionais. Excedente de matéria-prima, proximidade com mercados de consumo, incentivos e benefícios fiscais, financiamentos públicos e privados, mão de obra em abundância tiveram um papel importante para o incremento do produto industrial do Centro-Oeste. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é fazer uma descrição da estrutura industrial da região Centro-Oeste naquilo que se refere aos efeitos dos componentes estrutural e diferencial para 2007 a 2014. Para tanto, os trabalhos de Rodrigo Simões, João Cerejeira e António de Matos destacam que as regiões apresentam diferenças setoriais em seus ritmos de crescimento industrial. Assim sendo, este trabalho testará, empiricamente, essa evidência para o caso dos estados do Centro-Oeste com o fito de verificar se há validade nessa assertiva. Grosso modo, observa-se que os setores industriais do Mato Grosso do Sul contribuíram positivamente para o seu crescimento industrial, pois apresentaram uma variação líquida total (VLT) positiva, seja para o componente estrutural ou para o diferencial. Em seguida, vieram os setores industriais do estado do Mato Grosso, que contribuíram positivamente para o crescimento industrial estadual, uma vez que a VLT foi positiva, porém com o componente estrutural pesando positivamente e o componente diferencial, negativamente. No caso do estado de Goiás, observa-se que os setores industriais que mais contribuíram positivamente para o crescimento industrial apresentaram uma VLT positiva, porém com os componentes estrutural e diferencial negativos. E, por fim, os setores industriais do Distrito Federal, que apresentaram uma VLT positiva, isto é, que contribuíram, favoravelmente, para o crescimento industrial do estado, no período de 2007 a 2014, foram aqueles relacionados com o componente estrutural, ao passo que o componente diferencial não teve forças para impulsionar o produto industrial do Distrito Federal acima da média nacional.38 p. : ilInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)2022-01-06T18:56:32Z2022-01-06T18:56:32Z2022-01Texto para Discussão (TD)info:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/11002ark:/51990/001300000fbjqhttp://www.ipea.gov.brreponame:Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)instname:Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)instacron:IPEABrasil - Região Centro-Oeste2007=2014Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.info:eu-repo/semantics/openAccessPires, Murilo José de SouzaNeder, Henrique Dantaspor2022-01-06T18:56:32Zoai:repositorio.ipea.gov.br:11058/11002Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ipea.gov.br/oai/requestsuporte@ipea.gov.bropendoar:2022-01-06T18:56:32Repositório Institucional da IPEA (RCIpea) - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)false
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