Bens intermediários, bens não comerciáveis e mudanças nos termos de comércio

• Autor(a) principal: Martone, Celso L.
• Data de Publicação: 1978
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)
• Texto Completo: http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/6899
• topic: IPEA::Comércio::Comércio Internacional::Política Comercial::Política de Comércio Internacional; Comércio internacional; Balança comercial; Preços internacionais; Bens intermediários; Bens não comerciáveis

Este trabalho faz algumas explorações de estática comparativa no contexto de um modelo a três setores de uma economia aberta, em que cada um dos bens tanto se destina ao consumo final como ao uso intermediário na produção de bens desse consumo. Um setor puramente doméstico é incluído no modelo clássico de comércio internacional, o que torna a teoria mais realista e permite um melhor entendimento do mecanismo de ajustamento da balança comercial. Trata-se de um modelo real, no sentido de que não admite divergência entre renda e dispêndio, o que o limita apenas ao estudo estático comparativo da realocação de recursos dentro da economia, causada por choques exógenos que ela possa sofrer. A natureza real do modelo implica também que qualquer inferência sobre o nível geral de preços não é válida, embora no texto façamos analogias com o ajustamento monetário de uma economia aberta, dentro daquilo que é possível.