Percepções governamentais sobre a integração regional na América do Sul
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Data de Publicação: | 2015 |
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Texto Completo: | http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/6474 |
Resumo: | Coexistem na América Latina, hoje, vários processos de integração com diferentes características e lógicas. Convivem projetos iniciados durante a primeira onda integracionista de 1960 (Comunidade Andina – CAN) e na etapa identificada com o regionalismo aberto e o pensamento neoliberal dos anos 1980; assim como projetos propondo a superação desses modelos e a construção de iniciativas de contornos ideológicos e institucionais diversos, como no caso da Alba (Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América) e da própria Unasul (União das Nações Sul-Americanas); ou ainda a retomada da agenda do regionalismo aberto com a Aliança do Pacífico. Essa coexistência chama a atenção não só pela diversidade das propostas, mas porque vários países participam simultaneamente em mais de um bloco regional. Em que medida essa multiplicidade de atuações mostra-se contraditória ou revela inconsistências e alterações nos interesses estratégicos da política externa desses países? Este artigo analisa os posicionamentos de atores governamentais de seis países: Argentina, Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador e Peru; concentrando-se nos discursos, pronunciamentos, entrevistas e documentos produzidos por esses atores em relação à integração regional. A seleção dos países seguiu o critério de participação em pelo menos dois processos de integração e a relevância desses atores na própria integração. O suposto deste trabalho é que à medida que proliferam novas propostas integracionistas, os projetos mais institucionalizados tendem a perder força e importância na política externa dos países. A primeira parte do artigo discute sobre qual é o entendimento dos governos sobre integração regional, isto é, quais são seus interesses e objetivos com esses blocos. Em seguida, nossa atenção volta-se para analisar as percepções que esses atores apresentam sobre cada um dos blocos regionais e como cada um deles aproxima-se dos interesses apontados na primeira parte do trabalho. Finalmente, discutiremos em que medida esses projetos podem coexistir e serem complementares. |
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Percepções governamentais sobre a integração regional na América do SulGovernmental perceptions of South American IntegrationIPEA::Cooperação Internacional. Relações Internacionais::Relações Internacionais::Tipos de Relações Internacionais::Relações InternacionaisIntegraçãoRegionalismoAmérica do SulCoexistem na América Latina, hoje, vários processos de integração com diferentes características e lógicas. Convivem projetos iniciados durante a primeira onda integracionista de 1960 (Comunidade Andina – CAN) e na etapa identificada com o regionalismo aberto e o pensamento neoliberal dos anos 1980; assim como projetos propondo a superação desses modelos e a construção de iniciativas de contornos ideológicos e institucionais diversos, como no caso da Alba (Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América) e da própria Unasul (União das Nações Sul-Americanas); ou ainda a retomada da agenda do regionalismo aberto com a Aliança do Pacífico. Essa coexistência chama a atenção não só pela diversidade das propostas, mas porque vários países participam simultaneamente em mais de um bloco regional. Em que medida essa multiplicidade de atuações mostra-se contraditória ou revela inconsistências e alterações nos interesses estratégicos da política externa desses países? Este artigo analisa os posicionamentos de atores governamentais de seis países: Argentina, Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador e Peru; concentrando-se nos discursos, pronunciamentos, entrevistas e documentos produzidos por esses atores em relação à integração regional. A seleção dos países seguiu o critério de participação em pelo menos dois processos de integração e a relevância desses atores na própria integração. O suposto deste trabalho é que à medida que proliferam novas propostas integracionistas, os projetos mais institucionalizados tendem a perder força e importância na política externa dos países. A primeira parte do artigo discute sobre qual é o entendimento dos governos sobre integração regional, isto é, quais são seus interesses e objetivos com esses blocos. Em seguida, nossa atenção volta-se para analisar as percepções que esses atores apresentam sobre cada um dos blocos regionais e como cada um deles aproxima-se dos interesses apontados na primeira parte do trabalho. Finalmente, discutiremos em que medida esses projetos podem coexistir e serem complementares.p. 33-43Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)2016-05-23T15:20:19Z2016-05-23T15:20:19Z2015-12Boletim de Economia e Política Internacional - Artigosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/6474ark:/51990/0013000008v0thttp://www.ipea.gov.brreponame:Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)instname:Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)instacron:IPEAhttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/6471América LatinaInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.info:eu-repo/semantics/openAccessMariano, Karina L. PasquarielloRomero, Ana María SuárezRibeiro, Clarissa Correapor2016-05-25T06:01:07Zoai:repositorio.ipea.gov.br:11058/6474Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ipea.gov.br/oai/requestsuporte@ipea.gov.bropendoar:2016-05-25T06:01:07Repositório Institucional da IPEA (RCIpea) - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)false |
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