Convenção e rigidez na política monetária: uma estimativa da função de reação do BCB - 2000-2007
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Data de Publicação: | 2008 |
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Texto Completo: | http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/1631 |
Resumo: | A adoção da regra de Taylor é peça fundamental do Novo Consenso em Política Monetária, marcado pelo reconhecimento, realizado tardiamente pela ortodoxia, de que a base monetária é endógena. Com base na literatura resenhada, é estimada a função de reação do Banco Central do Brasil (BCB) para avaliar a condução da política monetária brasileira, após a adoção do regime de metas de inflação. A função de reação do BCB possui características que corroboram a tese de que a formação da taxa Selic é pautada por uma convenção pró-conservadorismo na condução da política monetária, como propõem Nakano e Erber. Os resultados apontam excessiva lentidão nos movimentos dos juros e um elevado patamar da taxa de equilíbrio, confirmando a tese de que o BCB: a) incorporou a convenção de que há um elevado piso para a Selic; e b) dá pouca atenção ao estado da economia (o desvio da inflação em relação à meta e o hiato do produto) imprimindo demasiado gradualismo na determinação da taxa básica. A principal conclusão é que, mantido o quadro atual, a taxa de juros dificilmente se reduzirá de forma satisfatória. Seria necessária uma drástica deflação para que a Selic caísse significativamente. Isso aponta para a necessidade de um debate sobre a adequação da atual estratégia de estabilização. |
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Convenção e rigidez na política monetária: uma estimativa da função de reação do BCB - 2000-2007Texto para Discussão (TD) 1351: Convenção e rigidez na política monetária: uma estimativa da função de reação do BCB - 2000-2007Convention and stiffness in monetary policy: an estimate of the reaction function of the BCB - 2000-2007Banco Central do BrasilPolítica monetáriaFunção de reação do Banco Central do BrasilMetas de inflaçãoTaxa SelicTaxa de jurosA adoção da regra de Taylor é peça fundamental do Novo Consenso em Política Monetária, marcado pelo reconhecimento, realizado tardiamente pela ortodoxia, de que a base monetária é endógena. Com base na literatura resenhada, é estimada a função de reação do Banco Central do Brasil (BCB) para avaliar a condução da política monetária brasileira, após a adoção do regime de metas de inflação. A função de reação do BCB possui características que corroboram a tese de que a formação da taxa Selic é pautada por uma convenção pró-conservadorismo na condução da política monetária, como propõem Nakano e Erber. Os resultados apontam excessiva lentidão nos movimentos dos juros e um elevado patamar da taxa de equilíbrio, confirmando a tese de que o BCB: a) incorporou a convenção de que há um elevado piso para a Selic; e b) dá pouca atenção ao estado da economia (o desvio da inflação em relação à meta e o hiato do produto) imprimindo demasiado gradualismo na determinação da taxa básica. A principal conclusão é que, mantido o quadro atual, a taxa de juros dificilmente se reduzirá de forma satisfatória. Seria necessária uma drástica deflação para que a Selic caísse significativamente. Isso aponta para a necessidade de um debate sobre a adequação da atual estratégia de estabilização.36 p. : il.Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Modenesi, Rui L. (Colaborador)Erber, Fabio S. (Colaborador)Araújo, Eliane (Colaborador)Reis, Eustáquio J. (Colaborador)Pires, Manoel C. (Colaborador)Gentil, Denise (Colaborador)Vianna, Salvador W. (Colaborador)Cavalcanti, Marco A. (Colaborador)Mello Netto, Mario R. de (Colaborador)Fróes, Fernando J. (Colaborador)Bruno, Miguel P. (Colaborador)Messemberg, Roberto P. (Colaborador)Guimarães, Roberta O. (Colaborador)Michel, Renault (Colaborador)Averbug, Marcello (Colaborador)Lemos, Andre T. (Colaborador)Manhiça, Felix (Colaborador)Leite, Marcos V. C. (Colaborador)Modenesi, André de Melo2013-08-18T23:22:48Z2013-08-18T23:22:48Z2008-08Texto para Discussão (TD)info:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/1631ark:/51990/00130000043xgwww.ipea.gov.brreponame:Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)instname:Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)instacron:IPEABrasil2000-2007Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2015-04-07T18:55:36Zoai:repositorio.ipea.gov.br:11058/1631Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ipea.gov.br/oai/requestsuporte@ipea.gov.bropendoar:2015-04-07T18:55:36Repositório Institucional da IPEA (RCIpea) - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)false |
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