Subsídos agrícolas da China : desafios entre a demanda doméstica e os compromissos com a Organização Mundial do Comércio (OMC)

• Autor(a) principal: Bispo, Scarlett Queen Almeida
• Data de Publicação: 2021
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)
• dARK ID: ark:/51990/001300000f0w2
• Texto Completo: http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/10616
• topic: IPEA::Comércio::Comércio Internacional::Exportação; IPEA::Agricultura::Economia Agrícola::Setor Agrícola – Geral::Agronegócios; Política agrícola; Apoio doméstico; Subsídios

A sociedade chinesa percorreu grandes transformações nas últimas décadas, passando de um país predominantemente agrícola para uma das maiores economias do mundo. Entretanto, o processo de industrialização e urbanização acelerado, criou lacunas consideráveis entre a zona rural e a zona urbana e o custo de oportunidade de continuar no campo se tornou muito alto, fazendo-se necessárias intervenções mediante políticas de subsídios que estimulassem a produção agrícola, principalmente de grãos, que foram adotadas de diversas formas até o fim da década de 1990. Com a adesão da China à Organização Mundial do Comércio () em 2001, o apoio doméstico precisou estar de acordo com os limites estabelecidos a todos os países membros. Portanto, é importante saber de que forma o país asiático lidou com uma crescente demanda doméstica por alimentos e ao mesmo tempo buscou regular os subsídios de acordo com as normas da . Para isso, foram analisados os dados de 2011 a 2016 a respeito das notificações da China, que revelaram certa dificuldade em manter-se dentro dos limites, bem como abriu oportunidades de curto prazo para diversos países fornecedores de grãos, inclusive o Brasil, aumentarem as suas exportações à própria China.