Aplicação de funções de distância para o cálculo de índices de bem-estar e a evolução do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para os estados brasileiros
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Data de Publicação: | 2009 |
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Texto Completo: | http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/2561 |
Resumo: | Embora haja uma aceitação sobre a natureza multidimensional do bem-estar, não existe uma definição inequívoca do termo. A perspectiva utilitarista prioriza a do processo de acumulação e restringe a relação entre bem-estar e os aspectos qualitativos da população – normalmente restritos ao representativo da renda. Já na perspectiva de oportunidades, é priorizada a noção de liberdades substantivas dos indivíduos e o bem-estar baseia-se nas possibilidades de escolha individual. Em que pese a pluralidade de interpretações que pode emergir dos diferentes conceitos, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) apresenta-se como medida síntese. Não obstante a sua conveniência, a utilização do IDH como medida de referência apresenta três restrições metodológicas importantes: a necessidade de normalização dos indicadores para a comparação de informações com natureza distinta; a arbitrariedade na escolha do sistema de agregação de índices individuais; e a dificuldade de avaliação intertemporal das observações. Este estudo aplicou funções de distância por meio do modelo de análise envoltória de dados (DEA), pois esta metodologia permite enfrentar as restrições citadas. Os resultados corroboram um conjunto de observações esperado pela análise das variáveis – em particular, da concentração dos estados de maior obtenção de bem-estar entre as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e de maiores índices de evolução para os estados das regiões Norte e Nordeste. |
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Aplicação de funções de distância para o cálculo de índices de bem-estar e a evolução do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para os estados brasileirosTexto para Discussão (TD) 1401: Aplicação de funções de distância para o cálculo de índices de bem-estar e a evolução do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para os estados brasileirosApplication of distance functions for calculating indices of well-being and development of the Human Development Index (HDI) for the Brazilian statesAnálise de bem-estarÍndice de Desenvolvimento Humano (IDH)Aspectos qualitativos da populaçãoModelo de Análise Envoltória de DadosEmbora haja uma aceitação sobre a natureza multidimensional do bem-estar, não existe uma definição inequívoca do termo. A perspectiva utilitarista prioriza a do processo de acumulação e restringe a relação entre bem-estar e os aspectos qualitativos da população – normalmente restritos ao representativo da renda. Já na perspectiva de oportunidades, é priorizada a noção de liberdades substantivas dos indivíduos e o bem-estar baseia-se nas possibilidades de escolha individual. Em que pese a pluralidade de interpretações que pode emergir dos diferentes conceitos, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) apresenta-se como medida síntese. Não obstante a sua conveniência, a utilização do IDH como medida de referência apresenta três restrições metodológicas importantes: a necessidade de normalização dos indicadores para a comparação de informações com natureza distinta; a arbitrariedade na escolha do sistema de agregação de índices individuais; e a dificuldade de avaliação intertemporal das observações. Este estudo aplicou funções de distância por meio do modelo de análise envoltória de dados (DEA), pois esta metodologia permite enfrentar as restrições citadas. Os resultados corroboram um conjunto de observações esperado pela análise das variáveis – em particular, da concentração dos estados de maior obtenção de bem-estar entre as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e de maiores índices de evolução para os estados das regiões Norte e Nordeste.71 p.Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Cajueiro, Daniel de Oliveira (Sugestões)Ribeiro, Márcio Bruno (Sugestões)Lima, Marcus Vinícius Magalhães deBoueri, Rogério2014-02-24T18:05:39Z2014-02-24T18:05:39Z2009-04Texto para Discussão (TD)info:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/2561ark:/51990/00130000054vcwww.ipea.gov.brreponame:Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)instname:Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)instacron:IPEABrasilInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)É permitida a reprodução deste texto, desde que obrigatoriamente citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são rigorosamente proibidas.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2015-04-02T18:23:09Zoai:repositorio.ipea.gov.br:11058/2561Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ipea.gov.br/oai/requestsuporte@ipea.gov.bropendoar:2015-04-02T18:23:09Repositório Institucional da IPEA (RCIpea) - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)false |
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Embora haja uma aceitação sobre a natureza multidimensional do bem-estar, não existe uma definição inequívoca do termo. A perspectiva utilitarista prioriza a do processo de acumulação e restringe a relação entre bem-estar e os aspectos qualitativos da população – normalmente restritos ao representativo da renda. Já na perspectiva de oportunidades, é priorizada a noção de liberdades substantivas dos indivíduos e o bem-estar baseia-se nas possibilidades de escolha individual. Em que pese a pluralidade de interpretações que pode emergir dos diferentes conceitos, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) apresenta-se como medida síntese. Não obstante a sua conveniência, a utilização do IDH como medida de referência apresenta três restrições metodológicas importantes: a necessidade de normalização dos indicadores para a comparação de informações com natureza distinta; a arbitrariedade na escolha do sistema de agregação de índices individuais; e a dificuldade de avaliação intertemporal das observações. Este estudo aplicou funções de distância por meio do modelo de análise envoltória de dados (DEA), pois esta metodologia permite enfrentar as restrições citadas. Os resultados corroboram um conjunto de observações esperado pela análise das variáveis – em particular, da concentração dos estados de maior obtenção de bem-estar entre as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e de maiores índices de evolução para os estados das regiões Norte e Nordeste. |
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