Novos caminhos para a inovação no Brasil

• Autor(a) principal: De Negri, Fernanda
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Livro
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)
• dARK ID: ark:/51990/001300000brsf
• Texto Completo: http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/8441
• topic: IPEA::Administração de Empresas. Produtividade::Tecnologia::Tecnologia::Inovações; IPEA::Política Econômica. Política Social. Planejamento::Política Econômica::Planejamento Econômico::Políticas Públicas; IPEA::Finanças Públicas. Bancos. Relações Monetárias Internacionais::Moedas. Financiamento::Investimento::Investimentos; IPEA::Educação. Treinamento::Desenvolvimento da Educação. Política Educacional::Educação - Geral::Educação; IPEA::Biologia. Alimento. Bioquímica::Medicina. Doenças::Saúde e Doenças - Geral::Saúde; IPEA::Ciência. Pesquisa. Metodologia::Pesquisa. Ciência::Pesquisa. Ciência::Política de Ciência e Tecnologia; Inovação; Ciência e tecnologia; Formação profissional; Infraestrutura; Investimentos; Políticas públicas

O livro traz uma análise criteriosa do Brasil no que diz respeito à criação de um ambiente favorável à inovação. Mostra que três fatores são necessários para criar um ambiente sustentável em favor da inovação: pessoas com boa formação profissional, especialmente cientistas e engenheiros; infraestrutura adequada para a realização de pesquisas de alto nível e; um ambiente sem entraves à produção científica e à inovação. Apresenta propostas de melhorias em universidades, nas políticas públicas e na dinâmica das atividades econômicas. Contudo, o livro constata que o Brasil tem menos cientistas e engenheiros em relação à população total do que a maioria dos países desenvolvidos. Além disso, a qualidade do ensino não melhorou, segundo indicadores nacionais e internacionais, embora o acesso à educação tenha aumentado. No âmbito científico, o País melhorou a sua representatividade no ranking mundial, passando a responder por 3% da produção científica, ante 0,7% em 1990. Contudo, as pesquisas são consideradas de pouca relevância. Além disso, a ciência brasileira ainda é muito fechada ao exterior, com pouco intercâmbio de professores e estudantes. Há muita burocracia para a condução de pesquisas, especialmente em universidade públicas, outro entrave importante. Por fim, a publicação demonstra que o Brasil ainda é uma economia muito fechada, o que cria inúmeros obstáculos à pesquisa e à inovação. O ambiente de negócios é extremamente complexo e burocrático, em vez de ágil e flexível.