Estrutura setorial-ocupacional do emprego no Brasil e evolução do perfil distributivo nos anos 90
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Data de Publicação: | 1999 |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da IPEA (RCIpea) |
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Texto Completo: | http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/2823 |
Resumo: | O texto apresenta parte dos resultados de uma pesquisa mais ampla, destinada a investigar as novas inserções de ordem setorial e ocupacional que têm se materializado no país com grande intensidade desde o início da década de 90. A idéia central é que o perfil de repartição pessoal dos rendimentos do trabalho seja um fenômeno estreitamente relacionado às características de cada setor de atividade e ao tipo de inserção ocupacional que neles predominam. Estes aspectos são vistos como resultado, em primeira instância, do “estilo” de desenvolvimento econômico vigente – portanto, fruto dos fatores que determinam a renda e o emprego agregados na economia – e apenas secundariamente como resultado das forças que atuam no âmbito restrito ao mercado de trabalho. Assim, num primeiro momento, mostram-se alguns aspectos gerais das mudanças setoriais na composição do emprego no Brasil, culminando com um confronto entre a distribuição pessoal dos rendimentos do trabalho em dois momentos do tempo (1992 e 1996), segundo os grandes segmentos e principais complexos da atividade econômica. Conclui-se que a distribuição pessoal é mais desigual no terciário que na indústria, sendo isto particularmente preocupante diante da importante função absorvedora que vem sendo desempenhada pelas atividades do comércio e serviços em período recente. Num segundo momento, detalhamos, ao nível de alguns complexos econômicos selecionados, certas características ligadas às novas inserções dos trabalhadores na estrutura ocupacional dominante (assalariados com e sem carteira, trabalhadores por conta própria e empregadores), a fim de evidenciar o quadro de desestruturação presente no mercado de trabalho brasileiro. Constata-se que de fato está em atividade um processo generalizado de expansão do emprego informal (assalariados sem carteira e trabalhadores por conta própria), em detrimento e desvalorização do assalariamento com cobertura legal. |
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Estrutura setorial-ocupacional do emprego no Brasil e evolução do perfil distributivo nos anos 90Texto para Discussão (TD) 655: Estrutura setorial-ocupacional do emprego no Brasil e evolução do perfil distributivo nos anos 90Estrutura setorial-ocupacionalEmpregoPerfil distributivoRendimentos do trabalhoO texto apresenta parte dos resultados de uma pesquisa mais ampla, destinada a investigar as novas inserções de ordem setorial e ocupacional que têm se materializado no país com grande intensidade desde o início da década de 90. A idéia central é que o perfil de repartição pessoal dos rendimentos do trabalho seja um fenômeno estreitamente relacionado às características de cada setor de atividade e ao tipo de inserção ocupacional que neles predominam. Estes aspectos são vistos como resultado, em primeira instância, do “estilo” de desenvolvimento econômico vigente – portanto, fruto dos fatores que determinam a renda e o emprego agregados na economia – e apenas secundariamente como resultado das forças que atuam no âmbito restrito ao mercado de trabalho. Assim, num primeiro momento, mostram-se alguns aspectos gerais das mudanças setoriais na composição do emprego no Brasil, culminando com um confronto entre a distribuição pessoal dos rendimentos do trabalho em dois momentos do tempo (1992 e 1996), segundo os grandes segmentos e principais complexos da atividade econômica. Conclui-se que a distribuição pessoal é mais desigual no terciário que na indústria, sendo isto particularmente preocupante diante da importante função absorvedora que vem sendo desempenhada pelas atividades do comércio e serviços em período recente. Num segundo momento, detalhamos, ao nível de alguns complexos econômicos selecionados, certas características ligadas às novas inserções dos trabalhadores na estrutura ocupacional dominante (assalariados com e sem carteira, trabalhadores por conta própria e empregadores), a fim de evidenciar o quadro de desestruturação presente no mercado de trabalho brasileiro. Constata-se que de fato está em atividade um processo generalizado de expansão do emprego informal (assalariados sem carteira e trabalhadores por conta própria), em detrimento e desvalorização do assalariamento com cobertura legal.34 p.Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)2014-03-18T13:45:08Z2014-03-18T13:45:08Z1999-07Texto para Discussão (TD)info:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/2823ark:/51990/0013000005cvghttp://www.ipea.gov.brreponame:Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)instname:Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)instacron:IPEABrail19921996Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)É permitida a reprodução deste texto, desde que obrigatoriamente citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são rigorosamente proibidas.info:eu-repo/semantics/openAccessCardoso Jr., José Celso Pereirapor2020-10-30T20:57:53Zoai:repositorio.ipea.gov.br:11058/2823Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ipea.gov.br/oai/requestsuporte@ipea.gov.bropendoar:2020-10-30T20:57:53Repositório Institucional da IPEA (RCIpea) - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)false |
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