Cooperativismo e associativismo na produção agropecuária de menor porte no Brasil
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Data de Publicação: | 2021 |
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Texto Completo: | http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/10833 |
Resumo: | As organizações coletivas de produção (cooperativas e associações) podem barganhar melhores preços e menores custos, o que aumenta a receita líquida, por um lado, e facilita a adoção de tecnologias, por outro. Este estudo busca avaliar o impacto da produção familiar no Brasil e sua relação com a estrutura produtiva. Como hipótese, acredita-se que organizações coletivas de produção (cooperativas ou associações de produtores) contribuem para o crescimento da produção da agropecuária de menor porte e para o uso mais eficiente dos recursos. Portanto, primeiramente, estimou-se uma função de produção, por meio do modelo de fronteira estocástica espacial local, para avaliar a dinâmica produtiva e a presença institucional de cooperativas e associações nos municípios brasileiros. Em seguida, foram mensuradas as fontes de eficiência técnica da produção de menor porte. Com base no Censo Agropecuário de 2017, constatou-se que o percentual regional da produção da agricultura familiar em cooperativas e associações tem efeito positivo no valor bruto da produção e no desenvolvimento local. Os resultados mostraram que os municípios do Nordeste apresentam eficiência técnica inferior aos das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Essa conclusão está relacionada ao ambiente institucional, que no Sul pode promover políticas com maior integração local (bottom-up) e que no Nordeste depende de ações mais centralizadas, com baixa inserção de instituições locais (top-down). Variáveis como escolaridade, orientação técnica e precipitação contribuíram para os ganhos de eficiência. Portanto, a promoção de arranjos coletivos e a inclusão de instituições locais são um instrumento de desenvolvimento regional relevante no contexto do crescimento produtivo, que por sua vez aumenta a eficiência técnica da produção agrícola de pequena escala no Brasil. |
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Cooperativismo e associativismo na produção agropecuária de menor porte no BrasilTexto para discussão (TD) 2693 : Cooperativismo e associativismo na produção agropecuária de menor porte no BrasilIPEA::Agricultura::Empresas Agrícolas::Fazendas::Empresas Agrícolas FamiliaresIPEA::Agricultura::Empresas Agrícolas::Administração de Empresa Agrícola::Cooperativas AgrícolasIPEA::Agricultura::Produção Agropecuária::Produção agropecuária::Produção AgropecuáriaAgricultura familiarProdução de pequeno porteCooperativasAssociaçõesAs organizações coletivas de produção (cooperativas e associações) podem barganhar melhores preços e menores custos, o que aumenta a receita líquida, por um lado, e facilita a adoção de tecnologias, por outro. Este estudo busca avaliar o impacto da produção familiar no Brasil e sua relação com a estrutura produtiva. Como hipótese, acredita-se que organizações coletivas de produção (cooperativas ou associações de produtores) contribuem para o crescimento da produção da agropecuária de menor porte e para o uso mais eficiente dos recursos. Portanto, primeiramente, estimou-se uma função de produção, por meio do modelo de fronteira estocástica espacial local, para avaliar a dinâmica produtiva e a presença institucional de cooperativas e associações nos municípios brasileiros. Em seguida, foram mensuradas as fontes de eficiência técnica da produção de menor porte. Com base no Censo Agropecuário de 2017, constatou-se que o percentual regional da produção da agricultura familiar em cooperativas e associações tem efeito positivo no valor bruto da produção e no desenvolvimento local. Os resultados mostraram que os municípios do Nordeste apresentam eficiência técnica inferior aos das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Essa conclusão está relacionada ao ambiente institucional, que no Sul pode promover políticas com maior integração local (bottom-up) e que no Nordeste depende de ações mais centralizadas, com baixa inserção de instituições locais (top-down). Variáveis como escolaridade, orientação técnica e precipitação contribuíram para os ganhos de eficiência. Portanto, a promoção de arranjos coletivos e a inclusão de instituições locais são um instrumento de desenvolvimento regional relevante no contexto do crescimento produtivo, que por sua vez aumenta a eficiência técnica da produção agrícola de pequena escala no Brasil.47 p. : ilInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)2021-09-24T14:36:51Z2021-09-24T14:36:51Z2021-09Texto para Discussão (TD)info:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/10833ark:/51990/001300000f6mmhttp://www.ipea.gov.brreponame:Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)instname:Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)instacron:IPEABrasilInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.info:eu-repo/semantics/openAccessRamos, Érica Basílio TavaresVieira Filho, José Eustáquio Ribeiropor2021-09-24T14:36:51Zoai:repositorio.ipea.gov.br:11058/10833Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ipea.gov.br/oai/requestsuporte@ipea.gov.bropendoar:2021-09-24T14:36:51Repositório Institucional da IPEA (RCIpea) - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)false |
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