Caracterização e quadros de análise comparativa da governança metropolitana no Brasil : análise comparativa das funções públicas de interesse comum (Componente 2) : região metropolitana do Vale do Rio Cuiabá
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da IPEA (RCIpea) |
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Texto Completo: | http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/7491 |
Resumo: | A presença de metais preciosos, como o ouro, e a posição geográfica privilegiada de sua capital no território nacional, que faz conservar sua influência política, são fatores históricos do crescimento populacional de Mato Grosso e do seu desenvolvimento urbano. Conforme Borges (2001), ainda que suscetível ao desempenho de atividades produtivas (extrativas, pecuária, indústria canavieira), Cuiabá teve a sua emancipação político-administrativa reconhecida como centro do poder provincial no primeiro quartel do século XIX.1 Nesse período, a estrutura agrária e o modo de exploração da riqueza da terra não sofreram transformações significativas, permanecendo inalterados o acervo fundiário e as relações sociais de produção pré-capitalistas. A navegabilidade pelos rios brasileiros favoreceu a integração de Cuiabá aos grandes centros, e essa conexão territorial trouxe impulsos econômicos e sociais (Povoas, 1983). Até os anos 1910 e 1920, foi intenso o trânsito fluvial na Bacia do Prata,2 com o rio Paraguai, constituindo-se na principal via de acesso aos mercados nacional (Rio de Janeiro) e internacional (Europa e países cisplatinos). As regiões portuárias, Corumbá, Cáceres e Cuiabá, com destaque para a primeira, que era porto alfandegário, escoavam a produção interna (couro, borracha, erva-mate, poaia) e alavancavam os intercâmbios comerciais. Com a mudança de fixos, das bases técnicas e operacionais dos fluxos, especificamente a substituição da matriz de transporte, do fluvial para o ferroviário e, mais tarde, para o rodoviário, novos arranjos espaciais foram formados. |
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Caracterização e quadros de análise comparativa da governança metropolitana no Brasil : análise comparativa das funções públicas de interesse comum (Componente 2) : região metropolitana do Vale do Rio CuiabáIPEA::Demografia. População::Dinâmica PopulacionalIPEA::Demografia. População::Habitação. áreas Rurais. áreas Urbanas::áreas Urbanas::Regiões MetropolitanasDinâmica populacionalDesenvolvimento econômicoDesenvolvimento urbanoCrescimento populacionalA presença de metais preciosos, como o ouro, e a posição geográfica privilegiada de sua capital no território nacional, que faz conservar sua influência política, são fatores históricos do crescimento populacional de Mato Grosso e do seu desenvolvimento urbano. Conforme Borges (2001), ainda que suscetível ao desempenho de atividades produtivas (extrativas, pecuária, indústria canavieira), Cuiabá teve a sua emancipação político-administrativa reconhecida como centro do poder provincial no primeiro quartel do século XIX.1 Nesse período, a estrutura agrária e o modo de exploração da riqueza da terra não sofreram transformações significativas, permanecendo inalterados o acervo fundiário e as relações sociais de produção pré-capitalistas. A navegabilidade pelos rios brasileiros favoreceu a integração de Cuiabá aos grandes centros, e essa conexão territorial trouxe impulsos econômicos e sociais (Povoas, 1983). Até os anos 1910 e 1920, foi intenso o trânsito fluvial na Bacia do Prata,2 com o rio Paraguai, constituindo-se na principal via de acesso aos mercados nacional (Rio de Janeiro) e internacional (Europa e países cisplatinos). As regiões portuárias, Corumbá, Cáceres e Cuiabá, com destaque para a primeira, que era porto alfandegário, escoavam a produção interna (couro, borracha, erva-mate, poaia) e alavancavam os intercâmbios comerciais. Com a mudança de fixos, das bases técnicas e operacionais dos fluxos, especificamente a substituição da matriz de transporte, do fluvial para o ferroviário e, mais tarde, para o rodoviário, novos arranjos espaciais foram formados.66 p.Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Presidência2017-03-03T11:02:23Z2017-03-03T11:02:23Z2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reportapplication/pdfhttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/7491ark:/51990/0013000009vmjhttp://www.ipea.gov.brreponame:Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)instname:Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)instacron:IPEARegião Metropolitana do Vale do Rio CuiabáInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidasinfo:eu-repo/semantics/openAccessBrasil. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)por2017-03-05T06:01:22Zoai:repositorio.ipea.gov.br:11058/7491Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ipea.gov.br/oai/requestsuporte@ipea.gov.bropendoar:2017-03-05T06:01:22Repositório Institucional da IPEA (RCIpea) - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)false |
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