O uso do poder de compra para a melhoria do Meio Ambiente
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Data de Publicação: | 2011 |
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Texto Completo: | http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/3837 |
Resumo: | O mercado é o principal alicerce da moderna Economia e funciona como sensor das atividades, dos anseios, dos gostos, dos comportamentos e das atitudes de produtores e de consumidores. É uma espécie de balança da atividade econômica, em que produtores e consumidores se inter-relacionam na transação de bens – serviços gerados pelos agentes econômicos. O mercado funciona com base nos princípios econômicos neoclássicos, em que são imperativos os princípios da concorrência entre produtores e consumidores e o comportamento do consumidor. A mais importante característica do mercado é o seu mecanismo de igualar a oferta à demanda, de modo que os excessos são corrigidos via sistema de preços e quantidades ofertadas – demandadas. A consciência verde surgiu a partir de diversas contribuições isoladas de proteção de pássaros – na Inglaterra com a criação da Royal Society for the Protection of Birds; de proteção à fauna nos Estados Unidos; e de preservação do patrimônio natural do Sri Lanka. Mas o movimento ambientalista somente conseguiu obter respeito da sociedade internacional a partir da divulgação do Relatório Meadows, no qual o mundo foi alertado sobre as consequências da exploração exacerbada dos recursos da natureza. Os pontos básicos que representavam os limites do crescimento foram o crescimento demográfico, a produção de alimentos, o ritmo do crescimento industrial, os níveis de poluição e o consumo de recursos naturais não renováveis (MEADOWS et al., 1978). O coroamento do ambientalismo global surgiu com a Conferência de Estocolmo, em 1972, a qual contribuiu para o fortalecimento dos grupos ambientais e de seus papéis, como também a promoção do desenvolvimento de políticas ambientais e o reconhecimento de entidades nacionais, tais como agências de meio ambiente, órgãos ambientais e outras agremiações de preservação dos recursos naturais (MOTA, 2001). |
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O uso do poder de compra para a melhoria do Meio AmbienteComunicados do Ipea 82 : O uso do poder de compra para a melhoria do Meio AmbienteMeio-ambientePoder de compraRendaRotulagem ambientalO mercado é o principal alicerce da moderna Economia e funciona como sensor das atividades, dos anseios, dos gostos, dos comportamentos e das atitudes de produtores e de consumidores. É uma espécie de balança da atividade econômica, em que produtores e consumidores se inter-relacionam na transação de bens – serviços gerados pelos agentes econômicos. O mercado funciona com base nos princípios econômicos neoclássicos, em que são imperativos os princípios da concorrência entre produtores e consumidores e o comportamento do consumidor. A mais importante característica do mercado é o seu mecanismo de igualar a oferta à demanda, de modo que os excessos são corrigidos via sistema de preços e quantidades ofertadas – demandadas. A consciência verde surgiu a partir de diversas contribuições isoladas de proteção de pássaros – na Inglaterra com a criação da Royal Society for the Protection of Birds; de proteção à fauna nos Estados Unidos; e de preservação do patrimônio natural do Sri Lanka. Mas o movimento ambientalista somente conseguiu obter respeito da sociedade internacional a partir da divulgação do Relatório Meadows, no qual o mundo foi alertado sobre as consequências da exploração exacerbada dos recursos da natureza. Os pontos básicos que representavam os limites do crescimento foram o crescimento demográfico, a produção de alimentos, o ritmo do crescimento industrial, os níveis de poluição e o consumo de recursos naturais não renováveis (MEADOWS et al., 1978). O coroamento do ambientalismo global surgiu com a Conferência de Estocolmo, em 1972, a qual contribuiu para o fortalecimento dos grupos ambientais e de seus papéis, como também a promoção do desenvolvimento de políticas ambientais e o reconhecimento de entidades nacionais, tais como agências de meio ambiente, órgãos ambientais e outras agremiações de preservação dos recursos naturais (MOTA, 2001).23 p.Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)2015-04-22T20:03:26Z2015-04-22T20:03:26Z2011-03-01Comunicados do Ipeainfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/3837ark:/51990/00130000063p7http://www.ipea.gov.brreponame:Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)instname:Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)instacron:IPEAhttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/3220BrasilInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)É permitida a reprodução e a exibição para uso educacional ou informativo, desde que respeitado o crédito ao autor original e citada a fonte (http://www.ipea.gov.br). Permitida a inclusão da obra em Repositórios ou Portais de Acesso Aberto, desde que fique claro para os usuários os termos de uso da obra e quem é o detentor dos direitos autorais, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Proibido o uso comercial ou com finalidades lucrativas em qualquer hipótese. Proibida a criação de obras derivadas. Proibida a tradução, inclusão de legendas ou voz humana. Para imagens estáticas e em movimento (vídeos e audiovisuais), ATENÇÃO: os direitos de imagem foram cedidos apenas para a obra original, formato de distribuição e repositório. Esta licença está baseada em estudos sobre a Lei Brasileira de Direitos Autorais (Lei 9.610/1998) e Tratados Internacionais sobre Propriedade Intelectual.info:eu-repo/semantics/openAccessMoura, Adriana Maria Magalhães deMota, José Aroudopor2021-01-22T20:56:00Zoai:repositorio.ipea.gov.br:11058/3837Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ipea.gov.br/oai/requestsuporte@ipea.gov.bropendoar:2021-01-22T20:56Repositório Institucional da IPEA (RCIpea) - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)false |
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