O impacto das aposentadorias precoces na produção e na produtividade dos trabalhadores brasileiros
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Data de Publicação: | 2016 |
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Texto Completo: | http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/6866 |
Resumo: | O Brasil é um dos treze países do mundo que têm, nos seus sistemas previdenciários, um benefício de aposentadoria que não requer idade mínima. Esse benefício permite aposentadorias em idades relativamente precoces (definidas aqui como inferiores a 60 anos para homens e 55 anos para mulheres). A legislação brasileira não impede que se acumule a renda do benefício de aposentadoria e a do trabalho – de maneira que a aposentadoria não produz necessariamente um impacto sobre a participação no mercado de trabalho. Mas qual é o impacto de fato das aposentadorias precoces no mercado de trabalho? Perde-se produção e/ou produtividade dos trabalhadores depois que eles têm acesso precocemente a benefícios de aposentadoria? Baseados nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os autores ajustam um modelo logístico para mensurar se (e quanto) as aposentadorias precoces reduzem a probabilidade de seus beneficiários continuarem trabalhando; e dois outros modelos (decomposição de diferenciais de rendimento e pesos de escore de propensão) para avaliar se há, entre os aposentados precoces que continuam trabalhando, uma queda de produtividade. Estimativas conservadoras sugerem uma perda de 0,6% do produto interno bruto (PIB) por ano, provocada pelas aposentadorias precoces. O maior efeito das aposentadorias precoces seria na redução da ocupação dos seus beneficiários (0,5% do PIB), havendo ainda um impacto adicional na produtividade dos trabalhadores (de 0,1% do PIB). |
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O impacto das aposentadorias precoces na produção e na produtividade dos trabalhadores brasileirosTexto para Discussão (TD) 2211 : O impacto das aposentadorias precoces na produção e na produtividade dos trabalhadores brasileirosIPEA::Política Econômica. Política Social. Planejamento::Seguridade Social::Subsídios de Previdência Social::Sistemas de AposentadoriaIPEA::Trabalho::Demissão. Mobilidade no Trabalho::Demissão. Mobilidade no Trabalho::Aposentadoria PrecoceIPEA::Trabalho::Serviços de Emprego. Qualificação Profissional. Gestão de Pessoas::Gestão de Pessoas::Produtividade do TrabalhoAposentadorias precocesProduçãoProdutividadeO Brasil é um dos treze países do mundo que têm, nos seus sistemas previdenciários, um benefício de aposentadoria que não requer idade mínima. Esse benefício permite aposentadorias em idades relativamente precoces (definidas aqui como inferiores a 60 anos para homens e 55 anos para mulheres). A legislação brasileira não impede que se acumule a renda do benefício de aposentadoria e a do trabalho – de maneira que a aposentadoria não produz necessariamente um impacto sobre a participação no mercado de trabalho. Mas qual é o impacto de fato das aposentadorias precoces no mercado de trabalho? Perde-se produção e/ou produtividade dos trabalhadores depois que eles têm acesso precocemente a benefícios de aposentadoria? Baseados nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os autores ajustam um modelo logístico para mensurar se (e quanto) as aposentadorias precoces reduzem a probabilidade de seus beneficiários continuarem trabalhando; e dois outros modelos (decomposição de diferenciais de rendimento e pesos de escore de propensão) para avaliar se há, entre os aposentados precoces que continuam trabalhando, uma queda de produtividade. Estimativas conservadoras sugerem uma perda de 0,6% do produto interno bruto (PIB) por ano, provocada pelas aposentadorias precoces. O maior efeito das aposentadorias precoces seria na redução da ocupação dos seus beneficiários (0,5% do PIB), havendo ainda um impacto adicional na produtividade dos trabalhadores (de 0,1% do PIB).31 p. : il.Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)2016-08-02T14:00:25Z2016-08-02T14:00:25Z2016-07Texto para Discussão (TD)info:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/6866ark:/51990/00130000095p2http://www.ipea.gov.brreponame:Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)instname:Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)instacron:IPEABrasilInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidasinfo:eu-repo/semantics/openAccessPaiva, Luis HenriqueRangel, Leonardo AlvesCaetano, Marcelo Abi-Ramiapor2016-08-04T06:03:37Zoai:repositorio.ipea.gov.br:11058/6866Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ipea.gov.br/oai/requestsuporte@ipea.gov.bropendoar:2016-08-04T06:03:37Repositório Institucional da IPEA (RCIpea) - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)false |
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