Decomposição dos efeitos de intensidade energética no setor industrial brasileiro
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Data de Publicação: | 1989 |
Outros Autores: | |
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Texto Completo: | http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/5880 |
Resumo: | Na economia brasileira„ o consumo final de energia (10 tEP) em relação ao PIB (10(1Cz$) declinou de 7,6 para 6,6 no período 1973/84. No setor industrial, todavia, uso de eletricidade cresceu quase 200%, enquanto a de óleo combustível reduziu-se em mais de 20%. Estas mudanças no padrão de consumo de energia não podem ser analisadas sem se considerarem as alterações ocorridas no lado da oferta de energia, decorrentes dos chamados choques do petróleo que incentivaram as políticas de conservação e substituição. Da mesma forma, a estrutura industrial brasileira presenciou, naquele período, transformações significativas tanto em intensidade quanto em diversidade. Assim, este estudo objetiva decompor as variações de consumo industrial de energia em três componentes: efeito atividade, efeito estrutura e efeito conteúdo. 0 efeito atividade capta as mudanças relativas as variações do nível de atividade do setor, enquanto o efeito conteúdo representa as variações no intensidade de energia descontadas dos efeitos resultantes dos mudanças na composição do produto industrial. As estimativas são realizadas separadamente para energia elétrica, óleo combustível e outros combustíveis, o que permitiu relacioná-las com os principais aspectos do crescimento econômico nacional e da política energética do período. Dessa análise conclui-se com algumas sugestões para subsidiar o planejamento energético considerando-se a nova realidade dos preços internacionais do petróleo e das restrições de energia elétrica. |
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