Criminalidade e desigualdade social
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , |
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Texto Completo: | http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/2897 |
Resumo: | Este trabalho tem como objetivo lançar luz sobre a questão da criminalidade no Brasil. Muito se tem comentado acerca do impacto que fatores sociais poderiam ocasionar sobre o fenômeno da criminalidade sem, no entanto, apontar o mecanismo pelo qual essa variável atua. A nossa tese é de que o agente possui um consumo referencial imposto pelos padrões da sociedade. A partir disso, surge um componente gerado pela insatisfação decorrente do consumo não satisfeito. Utilizando, então, a análise elaborada por Becker (1968), dentro de um contexto de maximização intertemporal, é possível demonstrar que a renda exigida pelo agente, para ficar fora da criminalidade, aumenta por uma quantidade diretamente relacionada com o seu grau de insatisfação. A tarefa, a seguir, foi testar a influência que a desigualdade social tem sobre o fenômeno da criminalidade, com base na metodologia de dados em painel, para os estados brasileiros no período 1987-1995. O uso desse método permite obter estimadores que levam em conta a heterogeneidade existente entre as unidades da federação. Foi possível observar que a desigualdade social, representada pelo índice de Gini, tem efeito positivo sobre a criminalidade. |
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Criminalidade e desigualdade socialTexto para Discussão (TD) 967: Criminalidade e desigualdade socialCriminality and social inequalityCriminalidadeDesigualdade socialEste trabalho tem como objetivo lançar luz sobre a questão da criminalidade no Brasil. Muito se tem comentado acerca do impacto que fatores sociais poderiam ocasionar sobre o fenômeno da criminalidade sem, no entanto, apontar o mecanismo pelo qual essa variável atua. A nossa tese é de que o agente possui um consumo referencial imposto pelos padrões da sociedade. A partir disso, surge um componente gerado pela insatisfação decorrente do consumo não satisfeito. Utilizando, então, a análise elaborada por Becker (1968), dentro de um contexto de maximização intertemporal, é possível demonstrar que a renda exigida pelo agente, para ficar fora da criminalidade, aumenta por uma quantidade diretamente relacionada com o seu grau de insatisfação. A tarefa, a seguir, foi testar a influência que a desigualdade social tem sobre o fenômeno da criminalidade, com base na metodologia de dados em painel, para os estados brasileiros no período 1987-1995. O uso desse método permite obter estimadores que levam em conta a heterogeneidade existente entre as unidades da federação. Foi possível observar que a desigualdade social, representada pelo índice de Gini, tem efeito positivo sobre a criminalidade.20 p.Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)2014-03-28T21:44:50Z2014-03-28T21:44:50Z2003-07Texto para Discussão (TD)info:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/2897ark:/51990/0013000005fzhwww.ipea.gov.brreponame:Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)instname:Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)instacron:IPEABrasil1987-1995Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)É permitida a reprodução deste texto, desde que obrigatoriamente citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são rigorosamente proibidas.info:eu-repo/semantics/openAccessMendonça, Mario Jorge Cardoso deLoureiro, Paulo Roberto AmorimSachsida, Adolfopor2020-12-24T16:14:08Zoai:repositorio.ipea.gov.br:11058/2897Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ipea.gov.br/oai/requestsuporte@ipea.gov.bropendoar:2020-12-24T16:14:08Repositório Institucional da IPEA (RCIpea) - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)false |
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