O Grau de heterogeneidade da estrutura agrícola da região Centro-Oeste segundo os Censos Agropecuários 1995, 2006 e 2017
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Data de Publicação: | 2020 |
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Texto Completo: | http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/10304 |
Resumo: | É em meio ao processo de transformação das estruturas agropecuárias que surge a indagação central desta investigação, ou seja, como se encontra o grau de heterogeneidade do trabalho, no contexto da estrutura agrícola das Unidades da Federação (UFs), da região Centro-Oeste segundo os Censos Agropecuários 1995, 2006 e 2017? A ideia central dessa interrogação é testar e validar, empiricamente, as evidências teóricas apontadas pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) naquilo que se refere às estruturas produtivas de economias periféricas como a brasileira, as quais são marcadas por uma forte heterogeneidade produtiva. Adota-se o método histórico estrutural que tem por objetivo decompor, classificar, organizar, sistematizar e interpretar as informações contidas nas bases de dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia e nos dados dos Censos Agropecuários 1995, 2006 e 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por fim, nota-se que esse avanço da produtividade do trabalho agrícola entre as UFs aprofundou ainda mais o grau de heterogeneidade existente entre as economias modernizadas e aquelas ainda amarradas aos grilhões da agricultura tradicional e subsistência. No caso particular do Centro-Oeste, nota-se que Mato Grosso foi o estado que mais incrementou a sua produtividade do trabalho na agricultura, seguido por Mato Grosso do Sul, Goiás e, finalmente, pelo Distrito Federal. No entanto, é importante ressaltar que o grau de heterogeneidade da estrutura agropecuária municipal dos estados do Centro-Oeste apresentou um padrão entre os anos censitários. Em geral, entre os anos censitários de 1995, 2006 e 2017, o grau de heterogeneidade da estrutura agropecuária de Goiás foi maior vis-à-vis aos demais estados, ao mesmo tempo que Mato Grosso do Sul apresentou maior grau de homogeneidade em sua estrutura produtiva, dado o contexto regional. |
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O Grau de heterogeneidade da estrutura agrícola da região Centro-Oeste segundo os Censos Agropecuários 1995, 2006 e 2017Texto para Discussão (TD) 2607 : O Grau de heterogeneidade da estrutura agrícola da região Centro-Oeste segundo os Censos Agropecuários 1995, 2006 e 2017IPEA::Agricultura::Economia Agrícola::Setor Agrícola – Geral::Estrutura AgrícolaIPEA::Agricultura::Produção Agropecuária::Produção agropecuária::Censos AgropecuáriosHeterogeneidade estruturalProdutividade do trabalhoCentro-OesteÉ em meio ao processo de transformação das estruturas agropecuárias que surge a indagação central desta investigação, ou seja, como se encontra o grau de heterogeneidade do trabalho, no contexto da estrutura agrícola das Unidades da Federação (UFs), da região Centro-Oeste segundo os Censos Agropecuários 1995, 2006 e 2017? A ideia central dessa interrogação é testar e validar, empiricamente, as evidências teóricas apontadas pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) naquilo que se refere às estruturas produtivas de economias periféricas como a brasileira, as quais são marcadas por uma forte heterogeneidade produtiva. Adota-se o método histórico estrutural que tem por objetivo decompor, classificar, organizar, sistematizar e interpretar as informações contidas nas bases de dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia e nos dados dos Censos Agropecuários 1995, 2006 e 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por fim, nota-se que esse avanço da produtividade do trabalho agrícola entre as UFs aprofundou ainda mais o grau de heterogeneidade existente entre as economias modernizadas e aquelas ainda amarradas aos grilhões da agricultura tradicional e subsistência. No caso particular do Centro-Oeste, nota-se que Mato Grosso foi o estado que mais incrementou a sua produtividade do trabalho na agricultura, seguido por Mato Grosso do Sul, Goiás e, finalmente, pelo Distrito Federal. No entanto, é importante ressaltar que o grau de heterogeneidade da estrutura agropecuária municipal dos estados do Centro-Oeste apresentou um padrão entre os anos censitários. Em geral, entre os anos censitários de 1995, 2006 e 2017, o grau de heterogeneidade da estrutura agropecuária de Goiás foi maior vis-à-vis aos demais estados, ao mesmo tempo que Mato Grosso do Sul apresentou maior grau de homogeneidade em sua estrutura produtiva, dado o contexto regional.50 p. : il.Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)2020-11-11T20:46:11Z2020-11-11T20:46:11Z2020-10Texto para Discussão (TD)info:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/10304ark:/51990/001300000dqd4http://www.ipea.gov.brreponame:Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)instname:Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)instacron:IPEARegião Centro-oeste, Brasil199520062017Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.info:eu-repo/semantics/openAccessPires, Murilo José de Souzapor2020-11-11T20:46:11Zoai:repositorio.ipea.gov.br:11058/10304Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ipea.gov.br/oai/requestsuporte@ipea.gov.bropendoar:2020-11-11T20:46:11Repositório Institucional da IPEA (RCIpea) - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)false |
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