Por que a elasticidade-câmbio das importações é baixa no Brasil? Evidências a partir das desagregações das importações por categorias de uso
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Data de Publicação: | 2015 |
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Texto Completo: | http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/3643 |
Resumo: | Ao contrário do que sugerem a teoria econômica tradicional e a sabedoria convencional de boa parte dos macroeconomistas brasileiros, estudos recentes indicam que a elasticidade-câmbio das importações nacionais é baixa. Este trabalho procura racionalizar o referido resultado revisitando as estimativas das importações do país desagregadas por categoria de uso. Os resultados reportados sugerem que a baixa elasticidade-câmbio das importações agregadas reflete fundamentalmente aquela das importações de combustíveis, bens intermediários e de alguns tipos de serviços – notadamente, transporte, aluguel de equipamentos e pagamentos de royalties – que respondem por pouco menos de dois terços do total importado. Isso ocorre porque vários desses produtos têm pouca ou nenhuma possibilidade de substituição por similares nacionais, devido principalmente a deficiências estruturais na oferta nacional. |
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Por que a elasticidade-câmbio das importações é baixa no Brasil? Evidências a partir das desagregações das importações por categorias de usoTexto para Discussão (TD) 2046 : Por que a elasticidade-câmbio das importações é baixa no Brasil? Evidências a partir das desagregações das importações por categorias de usoElasticidade-câmbio das importaçõesTaxa de câmbioImportações desagregadasCategorias de usoAo contrário do que sugerem a teoria econômica tradicional e a sabedoria convencional de boa parte dos macroeconomistas brasileiros, estudos recentes indicam que a elasticidade-câmbio das importações nacionais é baixa. Este trabalho procura racionalizar o referido resultado revisitando as estimativas das importações do país desagregadas por categoria de uso. Os resultados reportados sugerem que a baixa elasticidade-câmbio das importações agregadas reflete fundamentalmente aquela das importações de combustíveis, bens intermediários e de alguns tipos de serviços – notadamente, transporte, aluguel de equipamentos e pagamentos de royalties – que respondem por pouco menos de dois terços do total importado. Isso ocorre porque vários desses produtos têm pouca ou nenhuma possibilidade de substituição por similares nacionais, devido principalmente a deficiências estruturais na oferta nacional.34 p. : il.Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)2015-03-27T15:05:55Z2015-03-27T15:05:55Z2015-03Texto para Discussão (TD)info:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/3643ark:/51990/0013000006bjvhttp://www.ipea.gov.brreponame:Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)instname:Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)instacron:IPEABrasilInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.info:eu-repo/semantics/openAccessSantos, Cláudio Hamilton Matos dosCieplinski, André GasparPimentel, DéboraBhering, Gustavopor2015-03-28T05:01:45Zoai:repositorio.ipea.gov.br:11058/3643Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ipea.gov.br/oai/requestsuporte@ipea.gov.bropendoar:2015-03-28T05:01:45Repositório Institucional da IPEA (RCIpea) - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)false |
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