Lavagem de Tecido com Manchas de Sangue em uma Máquina Lavadora de Roupas e a Quimiluminescência do Bluestar®

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Karina das Chagas
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Christian Zamberlan Angheben, Beatriz Álvares Cabral de Barros, Denise Bolten Lucion Loreto, André Alex Baldissera, Mário Marques Fernandes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics
Texto Completo: https://www.ipebj.com.br/bjfs/index.php/bjfs/article/view/678
Resumo: O exame de corpo de delito pode constituir-se tarefa árdua para o perito criminal com ênfase em local de crime. A identificação desses vestígios muitas vezes inclui a presença de sangue. O objetivo desse estudo é testar a quimiluminescência do Bluestar® na identificação de manchas de sangue em tecido de algodão após as superfícies terem sido lavadas em diferentes períodos de tempo e com diferentes produtos de lavagem por uma máquina de lavar roupas automática. Sete corpos de prova foram preparados e em cada um deles foi dispensado 2 ml de sangue: um grupo controle, que não sofreu lavagem, e três duplas, divididas de acordo com os seguintes ciclos: algodão, lavagem ecológica e lavagem diária. Em cada dupla, um substrato foi lavado com água e sabão em pó e outro foi lavado com água, sabão em pó e alvejante em pó sem cloro. Os grupos ainda foram divididos de acordo com a quantidade de vezes que foram lavados na lavadora de roupas: os que foram lavados apenas uma vez (t1) e os que tiveram duas lavagens, no qual, além da primeira, tiveram uma segunda lavagem após 60 dias da primeira (t2). Conclui-se que o Bluestar® apresentou quimiluminescência em tecidos de algodão manchados de sangue em t1. Entretanto, em t2, em grupos que tiveram e os que não tiveram uma segunda lavagem, Bluestar® apresentou pouca quimiluminescência, podendo ser confundido com falso positivo, ou não apresentou reação quimiluminescente, como nos grupos onde foi usado o alvejante em pó sem cloro.
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