Prepara????o e caracteriza????o de nanopart??culas de molibdatos de terras raras para detec????o do ant??geno espec??fico da pr??stata (PSA)

• Autor(a) principal: DIAS, CLARISSA L.
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Dissertação
• Título da fonte: Repositório Institucional do IPEN
• Texto Completo: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/23299
• topic: carcinomas; prostate; diagnosis; bioassay; fluorescence; rare earths; molybdates; coprecipitation; x-ray diffraction; thermal gravimetric analysis; scanning electron microscopy; transmission electron microscopy; luminescence

O interesse em utilizar terras raras para investigar propriedades e fun????es de sistemas bioqu??micos tanto quanto de determinar subst??ncias biol??gicas tem crescido em diferentes ??reas, incluindo biomarcadores em imunologia (fluoroimunoensaios). Atualmente, o uso de terras raras no diagn??stico de diversas doen??as tem se tornado muito importante com o desenvolvimento de kits de diagn??stico. Como caracter??stica principal, as terras raras podem apresentar longo tempo de vida, fotoestabilidade e bandas de emiss??o finas e bem definidas na regi??o do vis??vel, demonstrando vantagens ??nicas quando comparadas a outras esp??cies luminescentes. O presente trabalho teve como objetivo sintetizar molibdatos de terras raras pelo m??todo de coprecipita????o, assim como caracteriz??-los atrav??s de t??cnicas como: difra????o de raios X, espectroscopia do infravermelho, an??lise termogravim??trica, microscopia eletr??nica de varredura, microscopia eletr??nica de transmiss??o e estudos de luminesc??ncia. Nesse trabalho foram desenvolvidos tr??s diferentes estudos de s??ntese: a influ??ncia da varia????o da velocidade do dispersor no momento da precipita????o; a influ??ncia do tratamento t??rmico na estrutura, morfologia e propriedades luminescentes; e a influ??ncia da concentra????o do ??on dopante nas propriedades estruturais e espectrosc??picas. Outro passo importante desse trabalho foi o de aminofuncionalizar as nanopart??culas utilizando um organosilano (APTES) para recobrir e estabelecer pontos para que essas part??culas pudessem se ligar a esp??cies biol??gicas. Foi comprovado pelos resultados das caracteriza????es que esse processo foi eficiente e a incorpora????o da s??lica foi bem sucedida. O Ant??geno Espec??fico da Pr??stata (PSA) foi ent??o ligado ??s nanopart??culas funcionalizadas para possibilitar o diagn??stico de c??ncer de pr??stata atrav??s de fluoroimunoensaios e dessa forma, n??veis de detec????o foram estabelecidos.