Caracteriza????o qu??mica, f??sica e isot??pica de Usub(3)Sisub(2) para fins forenses nucleares
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Título da fonte: | Repositório Institucional do IPEN |
Texto Completo: | http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/10061 |
Resumo: | No in??cio dos anos 90, os primeiros ind??cios do tr??fico il??cito de materiais nucleares e radioativos foram observados principalmente na regi??o europ??ia. Uma d??cada marcada por in??meros casos de apreens??o desse tipo de material. Como resultado, esses atos passaram a ser alvo de investiga????es criminais forenses, desenvolvendo-se a partir da??, a ci??ncia forense nuclear. No Brasil n??o h?? registros oficiais do tr??fico il??cito de material nuclear, entretanto, ?? amplamente conhecida a extra????o e o transporte ilegal de materiais geol??gicos radioativos, assim como a apreens??o de fragmentos de materiais utilizados como blindagem de fontes radioativas. Uma das principais ferramentas utilizadas na ci??ncia forense nuclear consiste no estabelecimento de bancos de dados de materiais nucleares. Esses documentos devem conter o maior n??mero poss??vel de informa????es sobre as caracter??sticas f??sicas, qu??micas e nucleares do material apreendido, permitindo a identifica????o de sua origem, processo de fabrica????o ou mesmo a idade (age). Assim, se estabelecem padr??es de composi????o caracter??sticos de cada material, denominados assinaturas qu??micas (chemical finger print). Nesse trabalho foi adotado o protocolo forense nuclear seguindo as tr??s etapas de avalia????o sugeridas pela Ag??ncia Internacional de Energia At??mica (AIEA) na identifica????o da origem de Siliceto de ur??nio (U3Si2). Realizaram-se ensaios de caracteriza????o f??sica, qu??mica e isot??pica dos materiais em estudo e compararam-se os dados com aqueles obtidos para outros compostos de ur??nio (Tetrafluoreto de ur??nio, UF4; ??xidos de ur??nio, UO2 e U3O8; tricarbonato de am??nio e uranila, TCAU) estabelecendo-se uma assinatura caracter??stica para cada um. A partir dos resultados foi poss??vel classificar os compostos por grupos de origem, uma vez que s??o provenientes de diferentes processos de fabrica????o e/ ou origem. Demonstrou-se tamb??m a import??ncia da cria????o e manuten????o de um banco de dados nuclear na investiga????o de um evento forense nuclear. |
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No in??cio dos anos 90, os primeiros ind??cios do tr??fico il??cito de materiais nucleares e radioativos foram observados principalmente na regi??o europ??ia. Uma d??cada marcada por in??meros casos de apreens??o desse tipo de material. Como resultado, esses atos passaram a ser alvo de investiga????es criminais forenses, desenvolvendo-se a partir da??, a ci??ncia forense nuclear. No Brasil n??o h?? registros oficiais do tr??fico il??cito de material nuclear, entretanto, ?? amplamente conhecida a extra????o e o transporte ilegal de materiais geol??gicos radioativos, assim como a apreens??o de fragmentos de materiais utilizados como blindagem de fontes radioativas. Uma das principais ferramentas utilizadas na ci??ncia forense nuclear consiste no estabelecimento de bancos de dados de materiais nucleares. Esses documentos devem conter o maior n??mero poss??vel de informa????es sobre as caracter??sticas f??sicas, qu??micas e nucleares do material apreendido, permitindo a identifica????o de sua origem, processo de fabrica????o ou mesmo a idade (age). Assim, se estabelecem padr??es de composi????o caracter??sticos de cada material, denominados assinaturas qu??micas (chemical finger print). Nesse trabalho foi adotado o protocolo forense nuclear seguindo as tr??s etapas de avalia????o sugeridas pela Ag??ncia Internacional de Energia At??mica (AIEA) na identifica????o da origem de Siliceto de ur??nio (U3Si2). Realizaram-se ensaios de caracteriza????o f??sica, qu??mica e isot??pica dos materiais em estudo e compararam-se os dados com aqueles obtidos para outros compostos de ur??nio (Tetrafluoreto de ur??nio, UF4; ??xidos de ur??nio, UO2 e U3O8; tricarbonato de am??nio e uranila, TCAU) estabelecendo-se uma assinatura caracter??stica para cada um. A partir dos resultados foi poss??vel classificar os compostos por grupos de origem, uma vez que s??o provenientes de diferentes processos de fabrica????o e/ ou origem. Demonstrou-se tamb??m a import??ncia da cria????o e manuten????o de um banco de dados nuclear na investiga????o de um evento forense nuclear. |
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