Desenvolvimento de espumas a partir de misturas polimericas de polipropileno linear (PP) e polipropileno de alta resistencia do fundido (HMSPP)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CARDOSO, ELISABETH C.L.
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Título da fonte: Repositório Institucional do IPEN
Texto Completo: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/9485
Resumo: Os pol??meros espumados s??o materiais do futuro, com um leque abrangente de aplica????es. Podem ser usados em estruturas de isolamento, por exemplo, ou para reduzir custos com materiais. Este trabalho remete para a extrus??o de misturas de Polipropileno isot??tico (iPP) / Polipropileno com Alta Resist??ncia do Fundido (HMSPP), para a obten????o de espumas. O comportamento reol??gico do pol??mero fundido, principalmente a viscosidade na temperatura de processamento, tem um papel decisivo nas aplica????es nas quais prevalece o fluxo extensional, como no caso da espumagem. Se a viscosidade for muito baixa, correspondente a uma baixa resist??ncia do fundido, como no caso do homopol??mero linear (PP isot??tico), a espumagem ficar?? prejudicada, face ?? impossibilidade de expans??o acentuada. Entretanto, se a viscosidade for muito alta (HMSPP), com uma alta resist??ncia do fundido, a espuma colapsar?? imediatamente ap??s sua forma????o. A fim de obter espumas com uma estrutura celular homog??nea e definida, foram efetuadas misturas 50% em peso entre o homopol??mero linear (PP isot??tico) e o polipropileno ramificado (HMSPP), modificado por radia????o gama, em ambiente contendo acetileno e na dose de 12,5 kGy. O processo de extrus??o empregou a metodologia de espumagem sol??vel, segundo o princ??pio de processamento/dissolu????o, que envolve a dissolu????o de um agente f??sico de sopro (PBA = Physical Blowing Agent), na press??o em torno de 30 bar, homogeneamente misturado com o fundido polim??rico. As condi????es de extrus??o, que, geralmente, compreendem o controle de temperatura, press??o e fluxo do material viscoel??stico, foram investigadas experimentalmente para definir as caracter??sticas dominantes em prol da obten????o de espumas. O agente f??sico de sopro usado foi o nitrog??nio. As principais caracter??sticas do PP e HMSPP foram obtidas via medidas reol??gicas (??ndice de Fluidez e Resist??ncia do Fundido) e an??lises t??rmicas (DSC/TGA), a fim de viabilizar e reproduzir a posteriori as espumagens pelo processo de extrus??o. A morfologia celular das espumas foi investigada minuciosamente, com e sem a adi????o de talco, como agente nucleante, usando o Microsc??pio Eletr??nico de Varredura. As propriedades mec??nicas foram investigadas, via DMA, com base no M??dulo de Young e tangente delta. A Rigidez Espec??fica contribuiu com algumas considera????es sobre a cristalinidade. As micrografias obtidas apontaram para espumas de c??lulas fechadas, nas quais a press??o ?? mantida durante o est??gio de forma????o da c??lula. As espumas podem ser usadas em: mob??lias; transporte; aterro sanit??rio; isolamentos; eletrodom??sticos; como absorvedora de choque e de som; constru????o civil, incluindo chapas isolantes, prote????o para pisos, perfis para acabamento, acabamentos de interiores; ind??stria automobil??stica, em pain??is espumados; mercado de embalagem, em geral, incluindo embalagens para freezer e micro-ondas; acondicionamento de artigos m??dicos como seringas, cat??teres intravenosos, frascos, materiais de sutura. fios e cabos e para finalidades estruturais (espumas estruturais), substituindo madeira, metais ou pl??sticos s??lidos. As an??lises de densidade efetuadas nas espumas do presente trabalho apresentaram resultados t??picos de espumas de alta densidade (faixa de 320 a 800 kg/m3), em torno de 500 kg/m3, usadas para fios e cabos e para finalidades estruturais (espumas estruturais), substituindo madeira, metais ou pl??sticos s??lidos. As espumas estruturais t??m densidades relativamente altas (acima de 320 kg/m3) e as estruturas celulares s??o compostas principalmente de vazios.
id IPEN_629de5148c03a84469c2c18427f61b09
oai_identifier_str oai:repositorio.ipen.br:123456789/9485
network_acronym_str IPEN
network_name_str Repositório Institucional do IPEN
repository_id_str 4510
spelling Luis Filipe Carvalho Pedroso de LimaCARDOSO, ELISABETH C.L.20092014-10-09T12:27:13Z2014-10-09T13:57:01Z2014-10-09T12:27:13Z2014-10-09T13:57:01Zhttp://repositorio.ipen.br/handle/123456789/948510.11606/D.85.2009.tde-22092011-085351Os pol??meros espumados s??o materiais do futuro, com um leque abrangente de aplica????es. Podem ser usados em estruturas de isolamento, por exemplo, ou para reduzir custos com materiais. Este trabalho remete para a extrus??o de misturas de Polipropileno isot??tico (iPP) / Polipropileno com Alta Resist??ncia do Fundido (HMSPP), para a obten????o de espumas. O comportamento reol??gico do pol??mero fundido, principalmente a viscosidade na temperatura de processamento, tem um papel decisivo nas aplica????es nas quais prevalece o fluxo extensional, como no caso da espumagem. Se a viscosidade for muito baixa, correspondente a uma baixa resist??ncia do fundido, como no caso do homopol??mero linear (PP isot??tico), a espumagem ficar?? prejudicada, face ?? impossibilidade de expans??o acentuada. Entretanto, se a viscosidade for muito alta (HMSPP), com uma alta resist??ncia do fundido, a espuma colapsar?? imediatamente ap??s sua forma????o. A fim de obter espumas com uma estrutura celular homog??nea e definida, foram efetuadas misturas 50% em peso entre o homopol??mero linear (PP isot??tico) e o polipropileno ramificado (HMSPP), modificado por radia????o gama, em ambiente contendo acetileno e na dose de 12,5 kGy. O processo de extrus??o empregou a metodologia de espumagem sol??vel, segundo o princ??pio de processamento/dissolu????o, que envolve a dissolu????o de um agente f??sico de sopro (PBA = Physical Blowing Agent), na press??o em torno de 30 bar, homogeneamente misturado com o fundido polim??rico. As condi????es de extrus??o, que, geralmente, compreendem o controle de temperatura, press??o e fluxo do material viscoel??stico, foram investigadas experimentalmente para definir as caracter??sticas dominantes em prol da obten????o de espumas. O agente f??sico de sopro usado foi o nitrog??nio. As principais caracter??sticas do PP e HMSPP foram obtidas via medidas reol??gicas (??ndice de Fluidez e Resist??ncia do Fundido) e an??lises t??rmicas (DSC/TGA), a fim de viabilizar e reproduzir a posteriori as espumagens pelo processo de extrus??o. A morfologia celular das espumas foi investigada minuciosamente, com e sem a adi????o de talco, como agente nucleante, usando o Microsc??pio Eletr??nico de Varredura. As propriedades mec??nicas foram investigadas, via DMA, com base no M??dulo de Young e tangente delta. A Rigidez Espec??fica contribuiu com algumas considera????es sobre a cristalinidade. As micrografias obtidas apontaram para espumas de c??lulas fechadas, nas quais a press??o ?? mantida durante o est??gio de forma????o da c??lula. As espumas podem ser usadas em: mob??lias; transporte; aterro sanit??rio; isolamentos; eletrodom??sticos; como absorvedora de choque e de som; constru????o civil, incluindo chapas isolantes, prote????o para pisos, perfis para acabamento, acabamentos de interiores; ind??stria automobil??stica, em pain??is espumados; mercado de embalagem, em geral, incluindo embalagens para freezer e micro-ondas; acondicionamento de artigos m??dicos como seringas, cat??teres intravenosos, frascos, materiais de sutura. fios e cabos e para finalidades estruturais (espumas estruturais), substituindo madeira, metais ou pl??sticos s??lidos. As an??lises de densidade efetuadas nas espumas do presente trabalho apresentaram resultados t??picos de espumas de alta densidade (faixa de 320 a 800 kg/m3), em torno de 500 kg/m3, usadas para fios e cabos e para finalidades estruturais (espumas estruturais), substituindo madeira, metais ou pl??sticos s??lidos. As espumas estruturais t??m densidades relativamente altas (acima de 320 kg/m3) e as estruturas celulares s??o compostas principalmente de vazios.Made available in DSpace on 2014-10-09T12:27:13Z (GMT). No. of bitstreams: 0Made available in DSpace on 2014-10-09T13:57:01Z (GMT). No. of bitstreams: 0Dissertacao (Mestrado)IPEN/DInstituto de Pesquisas Energeticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP117foamspolypropylenemixturesviscositygamma radiationscanning electron microscopyacetyleneexperimental dataradiation dosesthermal gravimetric analysisthermal insulationDesenvolvimento de espumas a partir de misturas polimericas de polipropileno linear (PP) e polipropileno de alta resistencia do fundido (HMSPP)Development of foams from linear polypropylene (PP) and high melt strength polypropylene (HMSPP) polymeric blendsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisNSao Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do IPENinstname:Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)instacron:IPEN14540T678.742 / C268dCARDOSO, ELISABETH C.L.10-02http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85134/tde-22092011-085351/pt-br.php2116CARDOSO, ELISABETH C.L.:2116:-1:S123456789/94852020-07-02 17:32:08.3oai:repositorio.ipen.br:123456789/9485Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ipen.br/oai/requestbibl@ipen.bropendoar:45102020-07-02T17:32:08Repositório Institucional do IPEN - Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Desenvolvimento de espumas a partir de misturas polimericas de polipropileno linear (PP) e polipropileno de alta resistencia do fundido (HMSPP)
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Development of foams from linear polypropylene (PP) and high melt strength polypropylene (HMSPP) polymeric blends
title Desenvolvimento de espumas a partir de misturas polimericas de polipropileno linear (PP) e polipropileno de alta resistencia do fundido (HMSPP)
spellingShingle Desenvolvimento de espumas a partir de misturas polimericas de polipropileno linear (PP) e polipropileno de alta resistencia do fundido (HMSPP)
CARDOSO, ELISABETH C.L.
foams
polypropylene
mixtures
viscosity
gamma radiation
scanning electron microscopy
acetylene
experimental data
radiation doses
thermal gravimetric analysis
thermal insulation
title_short Desenvolvimento de espumas a partir de misturas polimericas de polipropileno linear (PP) e polipropileno de alta resistencia do fundido (HMSPP)
title_full Desenvolvimento de espumas a partir de misturas polimericas de polipropileno linear (PP) e polipropileno de alta resistencia do fundido (HMSPP)
title_fullStr Desenvolvimento de espumas a partir de misturas polimericas de polipropileno linear (PP) e polipropileno de alta resistencia do fundido (HMSPP)
title_full_unstemmed Desenvolvimento de espumas a partir de misturas polimericas de polipropileno linear (PP) e polipropileno de alta resistencia do fundido (HMSPP)
title_sort Desenvolvimento de espumas a partir de misturas polimericas de polipropileno linear (PP) e polipropileno de alta resistencia do fundido (HMSPP)
author CARDOSO, ELISABETH C.L.
author_facet CARDOSO, ELISABETH C.L.
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Luis Filipe Carvalho Pedroso de Lima
dc.contributor.author.fl_str_mv CARDOSO, ELISABETH C.L.
contributor_str_mv Luis Filipe Carvalho Pedroso de Lima
dc.subject.por.fl_str_mv foams
polypropylene
mixtures
viscosity
gamma radiation
scanning electron microscopy
acetylene
experimental data
radiation doses
thermal gravimetric analysis
thermal insulation
topic foams
polypropylene
mixtures
viscosity
gamma radiation
scanning electron microscopy
acetylene
experimental data
radiation doses
thermal gravimetric analysis
thermal insulation
description Os pol??meros espumados s??o materiais do futuro, com um leque abrangente de aplica????es. Podem ser usados em estruturas de isolamento, por exemplo, ou para reduzir custos com materiais. Este trabalho remete para a extrus??o de misturas de Polipropileno isot??tico (iPP) / Polipropileno com Alta Resist??ncia do Fundido (HMSPP), para a obten????o de espumas. O comportamento reol??gico do pol??mero fundido, principalmente a viscosidade na temperatura de processamento, tem um papel decisivo nas aplica????es nas quais prevalece o fluxo extensional, como no caso da espumagem. Se a viscosidade for muito baixa, correspondente a uma baixa resist??ncia do fundido, como no caso do homopol??mero linear (PP isot??tico), a espumagem ficar?? prejudicada, face ?? impossibilidade de expans??o acentuada. Entretanto, se a viscosidade for muito alta (HMSPP), com uma alta resist??ncia do fundido, a espuma colapsar?? imediatamente ap??s sua forma????o. A fim de obter espumas com uma estrutura celular homog??nea e definida, foram efetuadas misturas 50% em peso entre o homopol??mero linear (PP isot??tico) e o polipropileno ramificado (HMSPP), modificado por radia????o gama, em ambiente contendo acetileno e na dose de 12,5 kGy. O processo de extrus??o empregou a metodologia de espumagem sol??vel, segundo o princ??pio de processamento/dissolu????o, que envolve a dissolu????o de um agente f??sico de sopro (PBA = Physical Blowing Agent), na press??o em torno de 30 bar, homogeneamente misturado com o fundido polim??rico. As condi????es de extrus??o, que, geralmente, compreendem o controle de temperatura, press??o e fluxo do material viscoel??stico, foram investigadas experimentalmente para definir as caracter??sticas dominantes em prol da obten????o de espumas. O agente f??sico de sopro usado foi o nitrog??nio. As principais caracter??sticas do PP e HMSPP foram obtidas via medidas reol??gicas (??ndice de Fluidez e Resist??ncia do Fundido) e an??lises t??rmicas (DSC/TGA), a fim de viabilizar e reproduzir a posteriori as espumagens pelo processo de extrus??o. A morfologia celular das espumas foi investigada minuciosamente, com e sem a adi????o de talco, como agente nucleante, usando o Microsc??pio Eletr??nico de Varredura. As propriedades mec??nicas foram investigadas, via DMA, com base no M??dulo de Young e tangente delta. A Rigidez Espec??fica contribuiu com algumas considera????es sobre a cristalinidade. As micrografias obtidas apontaram para espumas de c??lulas fechadas, nas quais a press??o ?? mantida durante o est??gio de forma????o da c??lula. As espumas podem ser usadas em: mob??lias; transporte; aterro sanit??rio; isolamentos; eletrodom??sticos; como absorvedora de choque e de som; constru????o civil, incluindo chapas isolantes, prote????o para pisos, perfis para acabamento, acabamentos de interiores; ind??stria automobil??stica, em pain??is espumados; mercado de embalagem, em geral, incluindo embalagens para freezer e micro-ondas; acondicionamento de artigos m??dicos como seringas, cat??teres intravenosos, frascos, materiais de sutura. fios e cabos e para finalidades estruturais (espumas estruturais), substituindo madeira, metais ou pl??sticos s??lidos. As an??lises de densidade efetuadas nas espumas do presente trabalho apresentaram resultados t??picos de espumas de alta densidade (faixa de 320 a 800 kg/m3), em torno de 500 kg/m3, usadas para fios e cabos e para finalidades estruturais (espumas estruturais), substituindo madeira, metais ou pl??sticos s??lidos. As espumas estruturais t??m densidades relativamente altas (acima de 320 kg/m3) e as estruturas celulares s??o compostas principalmente de vazios.
publishDate 2009
dc.date.pt_BR.fl_str_mv 2009
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2014-10-09T12:27:13Z
2014-10-09T13:57:01Z
dc.date.available.fl_str_mv 2014-10-09T12:27:13Z
2014-10-09T13:57:01Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/9485
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.11606/D.85.2009.tde-22092011-085351
url http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/9485
identifier_str_mv 10.11606/D.85.2009.tde-22092011-085351
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 117
dc.coverage.pt_BR.fl_str_mv N
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional do IPEN
instname:Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)
instacron:IPEN
instname_str Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)
instacron_str IPEN
institution IPEN
reponame_str Repositório Institucional do IPEN
collection Repositório Institucional do IPEN
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional do IPEN - Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)
repository.mail.fl_str_mv bibl@ipen.br
_version_ 1767254188777013248