Avalia????o da toxicidade e da degrada????o do f??rmaco cloridrato de fluoxetina, em solu????o aquosa e em mistura com esgoto dom??stico, empregando irradia????o com feixe de el??trons
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Título da fonte: | Repositório Institucional do IPEN |
Texto Completo: | http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/10620 |
Resumo: | A ampla utiliza????o de medicamentos, a falta de gerenciamento na produ????o e no descarte desses produtos, bem como a dificuldade na remo????o de res??duos de f??rmacos das ??guas residuais durante as fases do tratamento de efluentes tem causado a libera????o destes micropoluentes nos recursos h??dricos. O cloridrato de fluoxetina, conhecido comercialmente como Prozac??, tem sido muito utilizado em diversos pa??ses. Estudos demonstram sua presen??a no meio ambiente e o potencial de danos que este f??rmaco pode causar ?? biota. Desta forma, este trabalho estudou uma tecnologia de tratamento (POA - Processo Oxidativo Avan??ado) utilizando-se radia????o ionizante, proveniente de um acelerador de el??trons, para a degrada????o do f??rmaco cloridrato de fluoxetina em solu????o aquosa e na mistura com esgoto dom??stico. Ap??s a irradia????o foram feitas an??lises qu??micas na solu????o aquosa do f??rmaco com Espectrofotometria UV/VIS, Cromatografia L??quida Ultra R??pida (detectores UV/VIS e fluoresc??ncia) e quantifica????o do Carbono Org??nico Total (COT). Tamb??m foram empregados ensaios de toxicidade aguda (Daphnia similis e Vibrio fischeri) e cr??nica (Ceriodaphnia dubia). A efici??ncia na degrada????o do f??rmaco foi superior a 98,00% na menor dose de radia????o (0,5 kGy), por??m houve baixa taxa de mineraliza????o para as doses aplicadas neste estudo. Para a Daphnia similis na dose de 0,5 kGy houve efici??ncia de 83,75% na redu????o da toxicidade do cloridrato de fluoxetina e 87,24% para 5,0 kGy, houve efici??ncia de 100,00% na redu????o da toxicidade para o esgoto dom??stico e para a mistura (CF + esgoto) 79,32% na dose de 5,0 kGy. A efici??ncia para a Vibrio fischeri foi de 17,26% (melhor efici??ncia na dose de 5,0 kGy) e ap??s a corre????o do pH das amostras a melhor efici??ncia foi para 20,0 kGy (26,78%), para o esgoto e para a mistura as efici??ncias ficaram em torno dos 20,00% para todas as doses de radia????o aplicadas. Em rela????o a toxicidade cr??nica para Ceriodaphnia dubia a efici??ncia foi de 97,50% para 5,0 kGy. Verificou-se que a Ceriodaphnia dubia possui maior sensibilidade ao f??rmaco, seguido da bact??ria Vibrio fischeri e por fim a Daphnia similis. |
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