Sobre a influencia de fatores ambientais nos niveis de radonio em cavernas dos Parques Estaduais do Vale do Ribeira, SP e avaliacao do equilibrio radioativo e fator de equilibrio entre radonio e seus descendentes

• Autor(a) principal: ALBERIGI, SIMONE
• Data de Publicação: 2011
• Tipo de documento: Tese
• Título da fonte: Repositório Institucional do IPEN
• Texto Completo: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/9956
• topic: brazil; caves; radon; progeny; radiation monitoring; radiation detectors; dielectric track detectors; environmental effects

No presente estudo foi realizado monitoramento de rad??nio em cavernas distribu??das em tr??s parques estaduais de S??o Paulo. As concentra????es de rad??nio foram determinadas nas cavernas Morro Preto e Santana pertencentes ao Parque Estadual Tur??stico do Alto Ribeira (PETAR), na caverna do Diabo pertencente ao Parque Estadual de Jacupiranga (PEJ) e na caverna Colorida localizada no Parque Estadual Intervales (PEI). O monitoramento abrangeu medidas entre Abril de 2009 e Junho de 2010. As concentra????es de rad??nio foram determinadas utilizando a t??cnica de detec????o passiva com detectores de tra??os nucleares do estado s??lido tipo CR-39 e c??maras de difus??o NRPB. Os detectores foram expostos em per??odos variando desde 30 at?? 150 dias. As concentra????es de rad??nio variaram de 132 Bq/m3 a 9456 Bq/m3. Os resultados das concentra????es de rad??nio foram analisados juntamente com informa????es sobre quantidade de chuvas no local monitorado, valores de temperatura interna e externa ao ambiente da caverna Santana e informa????es da literatura de chuva e temperatura na regi??o para uma poss??vel rela????o entre as varia????es nos n??veis de rad??nio e informa????es clim??ticas. A determina????o de 226Ra em amostras de ??gua coletadas em algumas cavernas e rios da regi??o e de rad??nio emanado da estalactite coletada na caverna Santana permitiu verificar que o rad??nio nas cavernas ?? proveniente das rochas das paredes. A verifica????o do equil??brio radioativo entre 222Rn, 218Po e 214Po nos detectores expostos foi prejudicada pelas altas densidades de tra??os, comprometendo a efic??cia da metodologia empregada. A dose efetiva anual foi calculada adotando tr??s valores obtidos da literatura para o fator de equil??brio. Para o cen??rio mais realista com fator de equil??brio igual a 0,5 e considerando 52 semanas de trabalho, a dose efetiva anual foi de 5,1 mSv/a. Para o pior cen??rio que simula uma situa????o extrema adotando fator de equil??brio igual a 1 e 52 semanas de trabalho, a dose efetiva anual ?? 10,2 mSv/a. Tamb??m com informa????es recebidas de uma empresa de monitoria da regi??o sobre as horas que seus guias tur??sticos gastam mensalmente no interior das cavernas, foi feita estimativa de dose que resultou em uma dose efetiva anual total de 8,5 mSv/a para fator de equil??brio 0,5 e, para a pior situa????o o resultado foi de 17,0 mSv/a para fator de equil??brio 1. Todas as estimativas de doses mantiveram-se abaixo do limite para dose efetiva anual para exposi????o ocupacional de 20 mSv/a recomendado pela Comiss??o Internacional de Prote????o Radiol??gica.