Texturas cristalogr??ficas em ligas de ur??nio-molibd??nio laminadas a quente e recozidas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: NIELSEN, GUILHERME F.
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Título da fonte: Repositório Institucional do IPEN
Texto Completo: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/32273
Resumo: As ligas do sistema ur??nio-molibd??nio t??m um grande potencial para serem usadas como combust??vel monol??tico em reatores nucleares de testes, pesquisas e tamb??m de pot??ncia de pequeno porte. A lamina????o e alguns tratamentos t??rmicos s??o processos normalmente usados para a produ????o de combust??veis monol??ticos. Durante o processamento dos combust??veis monol??ticos, ocorre o fen??meno da textura cristalogr??fica, que pode alterar suas propriedades isotr??picas. Baseando-se nesse contexto, este trabalho abordou os fen??menos de orienta????o cristalogr??fica preferencial em ligas do sistema ur??nio-molibd??nio laminadas a quente e recozidas. As ligas fundidas no forno de indu????o U7,4Mo e U9,5Mo foram tratadas para homogeneiza????o, laminadas a quente e recozidas. Nestas etapas de processo, as ligas foram caracterizadas microestruturalmente por t??cnicas de microscopia ??tica e eletr??nica. A presen??a de fases cristalinas e a macrotextura foi analisada por difra????o de raios X. A microtextura foi caracterizada por difra????o de el??trons retroespalhados, EBSD. As ligas no estado bruto de fus??o e processadas apresentaram fase ??. A melhor condi????o de homogeneiza????o foi a 1000 ??C por 5 horas. As ligas de ur??nio deformadas apresentaram fibras ??, ?? e ??. A intensidade destas fibras variou em fun????o do grau de deforma????o. Foi notada que a nuclea????o de gr??os recristalizados ocorreu em locais preferenciais. Os gr??os recristalizados possuem orienta????o preferencial. No recozimento, foi poss??vel verificar que a microestrutura das amostras recozidas varia de acordo com o grau de deforma????o e do tempo de recozimento. A deforma????o gerou contornos de especiais do tipo CSL (coincidence site lattice) e sua movimenta????o foi observada com o recozimento.
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Nestas etapas de processo, as ligas foram caracterizadas microestruturalmente por t??cnicas de microscopia ??tica e eletr??nica. A presen??a de fases cristalinas e a macrotextura foi analisada por difra????o de raios X. A microtextura foi caracterizada por difra????o de el??trons retroespalhados, EBSD. As ligas no estado bruto de fus??o e processadas apresentaram fase ??. A melhor condi????o de homogeneiza????o foi a 1000 ??C por 5 horas. As ligas de ur??nio deformadas apresentaram fibras ??, ?? e ??. A intensidade destas fibras variou em fun????o do grau de deforma????o. Foi notada que a nuclea????o de gr??os recristalizados ocorreu em locais preferenciais. Os gr??os recristalizados possuem orienta????o preferencial. No recozimento, foi poss??vel verificar que a microestrutura das amostras recozidas varia de acordo com o grau de deforma????o e do tempo de recozimento. A deforma????o gerou contornos de especiais do tipo CSL (coincidence site lattice) e sua movimenta????o foi observada com o recozimento.Submitted by S??rgio Ramos (sergio.o-topservice@ipen.br) on 2021-09-15T16:42:02Z No. of bitstreams: 0Made available in DSpace on 2021-09-15T16:42:02Z (GMT). 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