Cin??tica e dosimetria do [sup(177)LU-DOTA sup(0), TYR sup(3)]octreotato em pacientes com tumores carcinoides

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, ANA C.M.
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Título da fonte: Repositório Institucional do IPEN
Texto Completo: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/23174
Resumo: Tumores carcinoides (neoplasias bem diferenciadas) s??o tumores neuroend??crinos que podem surgir em diferentes locais anat??micos. Na popula????o a preval??ncia dos tumores carcinoides ?? de aproximadamente 10 casos para um milh??o de habitantes e sua incid??ncia ?? maior na quinta e sexta d??cada de vida. Este trabalho prop??e um modelo cin??tico baseado na teoria da an??lise compartimental em humanos com tumores carcinoides que se submeter??o ao tratamento com o radiof??rmaco [177Lu-DOTA0,Tyr3]Octreotato. Imagens cintilogr??ficas din??micas planares, obtidas imediatamente ?? inje????o de 370 MBq (10 mCi) do radiof??rmaco, foram obtidas com o tom??grafo SPECT (Single Photon Emission Computed Tomography). Por meio da sele????o de regi??es de interesse (ROI) os resultados foram digitalizados e aplicados ao modelo cin??tico aqui proposto. A primeira fase do estudo (atividade de 370 MBq) teve como objetivo conhecer os par??metros cin??ticos e subsequentemente, o paciente foi submetido ao protocolo de tratamento radioter??pico, a crit??rio m??dico, aos quatro ciclos de 7,4 GBq (200 mCi) do radiof??rmaco. Desta forma, foi poss??vel estimar previamente as constantes cin??ticas ki,j da biodistribui????o do 177Lu-DOTATATO no corpo, sendo ki,j a fra????o de transfer??ncia do i-??simo compartimento (tecido ou ??rg??o) para o j-??simo compartimento a partir das ROI demarcadoras dos ??rg??os de maior capta????o, a saber: f??gado, rins, regi??o vascularizada e tumores carcinoides. A partir das constantes cin??ticas ki,j a estimativa de dose absorvida em 26 ??rg??os foi estimada pelo m??todo MIRD. Os resultados dosim??tricos foram compat??veis com outras metodologias descritas na literatura. Para um paciente adulto de 73,6 kg, em termos m??dios seus rins (sem os protetores renais) recebem a maior intensidade de dose (2,39 mGy/MBq) seguido do f??gado (0,70 mGy/MBq). Observou-se que tumores com aproximadamente 100g recebem dose da ordem de 0,52 mGy/MBq independentemente da posi????o a que se encontram no corpo. Este achado se deve ?? predomin??ncia do dano devido ??s part??culas beta quando comparado ?? radia????o gama que possui pouco rendimento de emiss??o no processo de decaimento do 177Lu. Portanto, os par??metros cin??ticos que promovem a capta????o do 177Lu nas c??lulas s??o os principais respons??veis pela composi????o da dose no tumor e demais ??rg??os.
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Por meio da sele????o de regi??es de interesse (ROI) os resultados foram digitalizados e aplicados ao modelo cin??tico aqui proposto. A primeira fase do estudo (atividade de 370 MBq) teve como objetivo conhecer os par??metros cin??ticos e subsequentemente, o paciente foi submetido ao protocolo de tratamento radioter??pico, a crit??rio m??dico, aos quatro ciclos de 7,4 GBq (200 mCi) do radiof??rmaco. Desta forma, foi poss??vel estimar previamente as constantes cin??ticas ki,j da biodistribui????o do 177Lu-DOTATATO no corpo, sendo ki,j a fra????o de transfer??ncia do i-??simo compartimento (tecido ou ??rg??o) para o j-??simo compartimento a partir das ROI demarcadoras dos ??rg??os de maior capta????o, a saber: f??gado, rins, regi??o vascularizada e tumores carcinoides. A partir das constantes cin??ticas ki,j a estimativa de dose absorvida em 26 ??rg??os foi estimada pelo m??todo MIRD. Os resultados dosim??tricos foram compat??veis com outras metodologias descritas na literatura. 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