Estudo da dissolucao de vidros niobofosfato em agua e em solucao simuladora de fluido fisiologico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Título da fonte: | Repositório Institucional do IPEN |
Texto Completo: | http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/11755 |
Resumo: | A busca pelo prolongamento da qualidade da vida tem incentivado o aparecimento de novos materiais. Vidros que possuem fosfato em sua composi????o t??m encontrado um grande espa??o em aplica????es como biomateriais, e sua utiliza????o como scaffolds pode ser promissora, pois al??m de sua estrutura ser mais pr??xima da parte mineral dos tecidos ??sseos, eles s??o materiais com alta solubilidade em meios aquosos. Vidros niobofosfato foram estudados em trabalhos anteriores e provou-se que a adi????o de ??xido de ni??bio em vidros fosfato melhora sua durabilidade qu??mica. H?? tamb??m estudos que revelam que o ??xido de ni??bio pode ser utilizado como biomaterial devido a sua biocompatibilidade. Neste trabalho determinou-se a taxa de dissolu????o de uma ampla faixa de composi????es de vidros niobofosfato em solu????es aquosas, e em solu????es simuladoras de flu??do corp??reo (SBF), com diferentes condi????es de ensaio. Os vidros estudados neste trabalho com composi????es (32 - 37)P2O5 (2- 15)Nb2O5 (6-7)Na2O (46-53)CaO, % em mol, foram produzidos a partir da mistura e fus??o dos precursores em forno el??trico na faixa de temperatura de 1300??C - 1400??C por 0,3h. Foram produzidos sete tipos de vidros com composi????es diferentes, tendo como base a varia????o do teor de ??xido de ni??bio. Os vidros foram submetidos a an??lises de citotoxicidade e foram considerados n??o citot??xicos. An??lises por difra????o de raios X mostraram que os materiais s??o amorfos e n??o se observou a presen??a de fases cristalinas ap??s imers??o tanto em solu????o aquosa, quanto em SBF. A densidade dos vidros variou de 2,84 a 3,14 g/cm3 em fun????o do teor de ??xido de ni??bio. Observou-se a perda de massa dos vidros imersos em ??gua e em SBF a 37??C por 21 dias, sendo que a taxa de dissolu????o ?? maior quanto menor o teor de ni??bio. As taxas de dissolu????o tamb??m variam de acordo com as condi????es de imers??o das amostras. Micrografias eletr??nicas de varredura mostraram a superf??cie das amostras antes e ap??s imers??o. Observou-se a forma????o de trincas nas superf??cies de algumas amostras, resultado da libera????o de mat??ria para o meio lixiviante. Houve aparente forma????o de uma camada superficial em uma determinada composi????o. An??lises por espectrometria de fluoresc??ncia de raios X por energia dispersiva (EDX) determinaram os teores dos elementos presentes nas composi????es dos vidros, antes e ap??s as imers??es. Observou-se a presen??a de Al2O3, resultado da contamina????o do vidro pelo cadinho, e tamb??m uma varia????o significativa no teor de P2O5 causado pela volatiliza????o do mesmo no processo de obten????o do vidro. A varia????o dos teores dos elementos na superf??cie de alguns vidros ap??s os per??odos de imers??o ?? causada principalmente pela libera????o preferencial de P, Na, Al. Os teores dos elementos P, Na, Nb e Ca foram determinados por EDX nas solu????es aquosas utilizadas para os testes de lixivia????o. |
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