Avalia????o da influ??ncia da tens??o residual na instabilidade de cascos resistentes de submarinos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Título da fonte: | Repositório Institucional do IPEN |
Texto Completo: | http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/25193 |
Resumo: | Na constru????o de cascos resistentes de submarinos s??o utilizados, frequentemente, os processos de conforma????o a frio e de soldagem. Estes processos produzem na estrutura deforma????es pl??sticas permanentes originando tens??es residuais. A presen??a das tens??es residuais ?? equivalente a introduzir uma pr??-carga inicial na estrutura, o que acelera o processo de plastifica????o, reduzindo ?? capacidade de resist??ncia da estrutura ?? press??o hidrost??tica. Para quantificar esta redu????o foi realizado, inicialmente, um estudo considerando a presen??a das tens??es residuais devido ?? conforma????o a frio das chapas do casco e do flange das cavernas, para submarinos com 6, 8 e 10 m de di??metro, em a??o HY100. Para isso, um modelo n??o-linear foi produzido considerando n??o-linearidades geom??tricas e de material. Complementarmente, tamb??m foi estudada a influ??ncia de perfis de tens??es residuais definidos a partir de resultados experimentais na redu????o da press??o de colapso do casco resistente do submarino espanhol S-80. Estes perfis consideram a presen??a simult??nea de tens??es residuais de conforma????o e de soldagem. Em todos os modelos estudados, as tens??es residuais foram introduzidas no modelo num??rico utilizando o comando INISTATE dispon??vel no software comercial Ansys. Este comando ?? frequentemente utilizado na literatura em modelos num??ricos envolvendo tens??es residuais e foi validado utilizando tr??s modelos de refer??ncia dispon??veis na literatura. Ao final, p??de-se verificar que a presen??a das tens??es residuais acelera a plastifica????o do casco resistente e reduz a press??o de colapso em at?? 5%, sendo a tens??o residual de conforma????o a que mais contribu?? nesta redu????o. De qualquer forma, p??de-se concluir que a influ??ncia das tens??es residuais ?? pequena quando comparada com a press??o de colapso obtida para cada casco resistente analisado. |
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Miguel Mattar NetoFRANQUETTO, PAULO R.20152015-11-12T10:26:31Z2015-11-12T10:26:31Zhttp://repositorio.ipen.br/handle/123456789/2519310.11606/D.85.2015.tde-09102015-083653Na constru????o de cascos resistentes de submarinos s??o utilizados, frequentemente, os processos de conforma????o a frio e de soldagem. Estes processos produzem na estrutura deforma????es pl??sticas permanentes originando tens??es residuais. A presen??a das tens??es residuais ?? equivalente a introduzir uma pr??-carga inicial na estrutura, o que acelera o processo de plastifica????o, reduzindo ?? capacidade de resist??ncia da estrutura ?? press??o hidrost??tica. Para quantificar esta redu????o foi realizado, inicialmente, um estudo considerando a presen??a das tens??es residuais devido ?? conforma????o a frio das chapas do casco e do flange das cavernas, para submarinos com 6, 8 e 10 m de di??metro, em a??o HY100. Para isso, um modelo n??o-linear foi produzido considerando n??o-linearidades geom??tricas e de material. Complementarmente, tamb??m foi estudada a influ??ncia de perfis de tens??es residuais definidos a partir de resultados experimentais na redu????o da press??o de colapso do casco resistente do submarino espanhol S-80. Estes perfis consideram a presen??a simult??nea de tens??es residuais de conforma????o e de soldagem. Em todos os modelos estudados, as tens??es residuais foram introduzidas no modelo num??rico utilizando o comando INISTATE dispon??vel no software comercial Ansys. Este comando ?? frequentemente utilizado na literatura em modelos num??ricos envolvendo tens??es residuais e foi validado utilizando tr??s modelos de refer??ncia dispon??veis na literatura. Ao final, p??de-se verificar que a presen??a das tens??es residuais acelera a plastifica????o do casco resistente e reduz a press??o de colapso em at?? 5%, sendo a tens??o residual de conforma????o a que mais contribu?? nesta redu????o. De qualquer forma, p??de-se concluir que a influ??ncia das tens??es residuais ?? pequena quando comparada com a press??o de colapso obtida para cada casco resistente analisado.Submitted by Claudinei Pracidelli (cpracide@ipen.br) on 2015-11-12T10:26:31Z No. of bitstreams: 0Made available in DSpace on 2015-11-12T10:26:31Z (GMT). No. of bitstreams: 0Disserta????o (Mestrado em Tecnologia Nuclear)IPEN/DInstituto de Pesquisas Energeticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP218submarinescasksresidual stressesdeformationplasticitycold workingweldingi codesAvalia????o da influ??ncia da tens??o residual na instabilidade de cascos resistentes de submarinosResidual stress assessment in submarine pressure hull instabilityinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisNS??o Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do IPENinstname:Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)instacron:IPEN21166T623.827: / F835aFRANQUETTO, PAULO R.15-11http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85133/tde-09102015-083653/pt-br.php12110FRANQUETTO, PAULO R.:12110:420:SLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.ipen.br/bitstream/123456789/25193/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51123456789/251932020-06-08 20:02:38.981oai:repositorio.ipen.br:123456789/25193Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ipen.br/oai/requestbibl@ipen.bropendoar:45102020-06-08T20:02:38Repositório Institucional do IPEN - Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)false |
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