Obten????o dos sistemas bioconjugados crotoxina/PEBD-g-PHEMA e crotoxina/PCL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Título da fonte: | Repositório Institucional do IPEN |
Texto Completo: | http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/11447 |
Resumo: | A finalidade deste trabalho de pesquisa foi a obten????o de matrizes polim??ricas imobilizadas com a crotoxina, proveniente do veneno bruto de cascavel. Foram obtidas duas matrizes: (a) copol??mero de enxerto para a imobiliza????o da crotoxina, (b) micro-esferas de ??pisolon-policaprolactona (PCL) com crotoxina encapsulada. A crotoxina, proveniente da serpente Crotalus durissus terrificus (cascavel da Am??rica do Sul), ap??s a sua purifica????o, foi caracterizada bioqu??mica e biologicamente. O resultado da avalia????o da dose letal m??dia (DL50) da toxina foi de 0,09mg/Kg de animal. O teste de citotoxicidade apresentou resultados semelhantes entre as c??lulas tumorais e os respectivos controles das c??lulas normais. Copol??meros de polietileno de baixa densidade enxertado com poli(metacrilato de 2-hidroxietila) (PEBD-g-PHEMA) foram utilizados como suportes para a imobiliza????o qu??mica da crotoxina purificada. Para tal utilizou-se o polietileno de baixa densidade (PEBD) juntamente com o mon??mero hidrof??lico metacrilato de 2-hidroxietila (HEMA). Os copol??meros foram obtidos via radia????o ionizante, em fonte de cobalto 60 (60Co), e apresentaram graus de enxertia que variaram de 2 a 50%. Na caracteriza????o por espectroscopia em infravermelho (ATR) observou-se os grupos funcionais principais do copol??mero, em rela????o ao pol??mero base e PHEMA formado na irradia????o. No perfil espectrosc??pico do copol??mero estavam presentes bandas atribu??das aos grupos C=O (carbonila) e ??OH (hidroxil), provenientes do homopol??mero PHEMA. As micrografias do MEV do PEBD apresentaram superf??cies lisas, enquanto que PEBD-g-PHEMA com alto grau de enxertia (32 %) revelou superf??cie rugosa devido ?? presen??a de PHEMA. O copol??mero foi caracterizado fisicamente com o teste de hidrofilicidade, no qual o conte??do de ??gua foi determinado gravimetricamente. Com o coeficiente de difus??o obtido p??de-se notar vii que a partir de 30 % de enxertia o copol??mero torna-se menos hidrof??lico, devido ao aumento das liga????es cruzadas entre as cadeias de PHEMA. O teste de citotoxicidade revelou que PEBD-g-PHEMA pode ser utilizado como biomaterial. O copol??mero imobilizado, crotoxina encapsulada e a crotoxina livre foram avaliados ??in vivo?? em camundongos da linhagem C3H. Durante 20 dias foram observados altera????es de peso e comportamento, al??m das fun????es motoras. Os resultados demonstraram que o grupo injetado com crotoxina teve uma perda de peso maior do que os demais grupos. Concluindo, a crotoxina imobilizada nos copol??meros poderia ser utilizada pela sua a????o catal??tica foslip??sica, na hidr??lise dos fosfolip??deos presente nas lipoprote??nas de baixa densidade (LDL) do soro humano. Por outro lado, a crotoxina encapsulada nas micro-esferas de poli(??psilon-caprolactona) (PCL) poderia ser utilizada como sistema de libera????o dirigida (local) da crotoxina, destinada a terapia tumoral. |
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