Aplica????o de pigmento preto de carv??o vegetal em polietileno de baixa densidade e influ??ncia da radia????o ionizante

• Autor(a) principal: SANTOS, MAURICIO C.F.
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Dissertação
• Título da fonte: Repositório Institucional do IPEN
• DOI: 10.11606/D.85.2013.tde-17022014-135334
• Texto Completo: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/10610
• topic: coal; pigments; charcoal; carbon black; density; polyethylenes; mechanical tests; renewable resources; environmental impacts; ionizing radiations

Neste trabalho foi estudado o desenvolvimento de um pigmento vegetal preto que possui caracter??sticas semelhantes aos j?? existentes no mercado de transforma????o de termopl??sticos. Atualmente o pigmento preto mais utilizado nas ind??strias de transforma????o de termopl??sticos ?? o negro de fumo, cujo processo de obten????o gera muitos res??duos t??xicos e quando liberados na atmosfera aumenta a polui????o do ar. O pigmento em estudo possui a estrutura qu??mica formada por 97% de carbono proveniente da moagem e microniza????o do carv??o vegetal. Os objetivos do presente trabalho foram estudar a obten????o do pigmento preto de origem do carv??o vegetal, estudar o desempenho deste pigmento comparando-o com o negro de fumo usado atualmente nas ind??strias, incorpora????o do pigmento obtido em polietileno de baixa densidade (PEBD), caracteriza????o do produto obtido e estudo da influ??ncia da radia????o ionizante no PEBD mais pigmento preto. Como mat??rias prima foram utilizadas o carv??o vegetal (pigmento preto) e o polietileno de baixa densidade (PEBD). Posteriormente, o pigmento preto obtido foi incorporado ao PEBD pelo processo de inje????o e caracterizado em rela????o a sua estabilidade durante processamento, dispers??o, migra????o e cobertura pigmentar. Tamb??m foram realizados testes mec??nicos com as amostras n??o irradiadas e as irradiadas em doses de radia????o de 100, 200, 300 e 400kGy. O pigmento foi obtido por meio da moagem do carv??o vegetal, sua obten????o ?? menos nociva ao meio ambiente, visto que o mesmo n??o ?? um subproduto do petr??leo como o negro de fumo e sim um derivado da madeira que ?? um produto renov??vel. ?? importante salientar que ?? poss??vel canalizar o descarte de maneira inadequada da madeira para uma linha produtiva, produzindo assim o carv??o o qual ?? mat??ria prima para este pigmento e assim ser inserido em cadeia produtiva. Apesar da aplica????o em matriz polim??rica ter sido maior que a do negro de fumo 1,4%, o mesmo ?? de f??cil obten????o, proveniente de uma fonte renov??vel, sendo de baixo custo al??m de apresentar propriedades colorim??tricas compat??veis e pr??ximas ??s do negro de fumo. Em rela????o ?? incorpora????o do pigmento na matriz polim??rica durante o processo de inje????o, o mesmo foi de f??cil incorpora????o distribuindo-se de maneira homog??nea. Em rela????o ??s amostras irradiadas pode-se dizer que houve ganhos na maioria das propriedades estudadas. Dependendo do tipo de artefato a ser fabricado e de quais propriedades s??o mais importantes, pode-se irradi??-lo em dose mais adequada.