Cer??micas arqueol??gicas e arqueometria

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CARVALHO, PATRICIA R.
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Título da fonte: Repositório Institucional do IPEN
Texto Completo: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/30178
Resumo: Este trabalho ?? um estudo interdisciplinar cujo interesse est?? centrado especificamente nas caracteriza????es qu??micas, mineral??gicas e f??sicas de 84 amostras de fragmentos cer??micos do S??tio Monte Castelo, visando obter informa????es que permitam melhor conhecer a ocupa????o humana para o alto rio Guapor??, no ??mbito das investiga????es em curso, sobre a produ????o da variabilidade cultural no sudoeste amaz??nico. O estudo arqueom??trico se apoiou em quatro t??cnicas anal??ticas: a an??lise por ativa????o com n??utrons (AAN) para determina????o da composi????o qu??mica elementar; a difra????o de raios X (DRX) para determina????o da estrutura mineral??gica; a resson??ncia paramagn??tica eletr??nica (RPE) para determina????o da temperatura de queima e a data????o por termoluminesc??ncia (TL) para verifica????o e confirma????o da contemporaneidade do s??tio, com base na compara????o com cronologia de refer??ncia na literatura. Os estudos de proveni??ncia realizados por AAN foram interpretados por m??todos estat??sticos multivariados, que possibilitaram a defini????o de tr??s grupos qu??micos de cer??micas, para os quais observaram varia????es nas data????es por TL de alguns fragmentos cer??micos. Os resultados de data????o por TL mostraram que o sambaqui foi ocupado pela cultura produtora da fase cer??mica Bacabal, a cerca de 3000 A.P., estendendo-se at?? 1500 A.P. A caracteriza????o mineral??gica permitiu constatar que os minerais caulinita, ilita e smectita s??o esperados nos sedimentos da regi??o, al??m de indicar uma faixa de 500-900??C para a temperatura de queima das cer??micas analisadas. Que pela an??lise de RPE foi confirmada, onde foi poss??vel observar que as cer??micas foram queimadas utilizando-se, provavelmente, fogueiras a c??u aberto ou buracos no ch??o onde a temperatura n??o excedeu 600 ?? 50 ??C.
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O estudo arqueom??trico se apoiou em quatro t??cnicas anal??ticas: a an??lise por ativa????o com n??utrons (AAN) para determina????o da composi????o qu??mica elementar; a difra????o de raios X (DRX) para determina????o da estrutura mineral??gica; a resson??ncia paramagn??tica eletr??nica (RPE) para determina????o da temperatura de queima e a data????o por termoluminesc??ncia (TL) para verifica????o e confirma????o da contemporaneidade do s??tio, com base na compara????o com cronologia de refer??ncia na literatura. Os estudos de proveni??ncia realizados por AAN foram interpretados por m??todos estat??sticos multivariados, que possibilitaram a defini????o de tr??s grupos qu??micos de cer??micas, para os quais observaram varia????es nas data????es por TL de alguns fragmentos cer??micos. Os resultados de data????o por TL mostraram que o sambaqui foi ocupado pela cultura produtora da fase cer??mica Bacabal, a cerca de 3000 A.P., estendendo-se at?? 1500 A.P. A caracteriza????o mineral??gica permitiu constatar que os minerais caulinita, ilita e smectita s??o esperados nos sedimentos da regi??o, al??m de indicar uma faixa de 500-900??C para a temperatura de queima das cer??micas analisadas. Que pela an??lise de RPE foi confirmada, onde foi poss??vel observar que as cer??micas foram queimadas utilizando-se, provavelmente, fogueiras a c??u aberto ou buracos no ch??o onde a temperatura n??o excedeu 600 ?? 50 ??C.Submitted by Celia Satomi Uehara (celia.u-topservice@ipen.br) on 2019-10-03T18:38:34Z No. of bitstreams: 0Made available in DSpace on 2019-10-03T18:38:34Z (GMT). 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