Esteriliza????o de mosto para a produ????o de etanol
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Título da fonte: | Repositório Institucional do IPEN |
Texto Completo: | http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/30186 |
Resumo: | A produ????o brasileira de etanol na safra 2018/19 foi de aproximadamente 30,4 bilh??es de litros. Na produ????o de etanol, realiza-se a extra????o do caldo de cana-de-a????car, do qual se prepara o mosto que n??o ?? esterilizado. Os contaminantes presentes afetam negativamente a efici??ncia e produtividade, por isso, ao utilizar o mosto esterilizado ?? poss??vel diminuir perdas do processo. Dentre os v??rios m??todos que podem ser utilizados para a esteriliza????o do mosto, destaca-se o feixe el??trons, porque permite tratar grande volume de mosto em pouco tempo, por esses motivos, os objetivos do trabalho foram: a) verificar os efeitos do tratamento com feixe de el??trons sobre mosto derivado da cana-de-a????car; b) avaliar o potencial de esteriliza????o e os efeitos f??sico-qu??mico sobre a??ucares; c) avaliar o rendimento e a produtividade da fermenta????o alco??lica. Na primeira etapa do experimento, o mostro foi contaminado (107 UFC.mL-1), posteriormente foi submetido ?? diferentes tratamentos radioativos de 0, 10, 20, 40 e 80 kGy (respectivamente T0, T1, T2, T3 e T4). Ap??s os tratamentos foram feitas as an??lises por contagem total de microrganismo e bact??rias totais e caracterizado pelos teores de carboidratos, glicerol, 5-HMF, furfural, fen??licos totais e flavonoides totais. Na segunda etapa foram utilizados os mostos sujeitos aos seguintes tratamentos da primeira etapa T0, T1, T2 e T3. A fermenta????o alco??lica utilizou a levedura da esp??cie Saccharomyces cerevisiae, que foi monitorada atrav??s da an??lise do desprendimento de CO2. Tamb??m foram avaliados teores de carboidratos, glicerol, alco??lico, rendimento, produ????o, viabilidade celular e contamina????o bacteriana e total. Ap??s a primeira etapa foram observadores que os tratamentos apresentaram um redu????o das atividades dos microrganismos. Na an??lise de fen??licos totais houve um aumento, provavelmente pela degrada????o dos fen??licos complexos em mais simples, e, para as demais an??lises todos os tratamentos demonstraram resultados semelhantes entre si. Na etapa da fermenta????o, os resultados das an??lises demonstraram que ART foram consumidos 99,5%. O teor de manitol apresentou um aumento, justificado por ser um indicador de contamina????o. O rendimento mostrou aumento de at?? 5% em rela????o T0 e T3 ou T4 e 4% entre T0 e T1. As an??lises de teor glicerol, e viabilidade celular n??o apresentaram diferen??a significativa entre os tratamentos. Conclui-se que, ?? poss??vel utilizar a aplica????o dos feixes de el??trons para esterilizar o mosto, visando a produ????o de etanol, na dose de 80 kGy, ocorreu a esteriliza????o do mosto e n??o h?? necessidade de se utilizar agentes antimicrobianos para o controle de contaminantes na fermenta????o alco??lica. O tratamento do mosto com feixe de el??trons n??o promoveu a invers??o de a????car. Foi observado um aumento do rendimento fermentativo para os mostos tratados com feixe de el??trons. |
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Valter ArthurSILVA, ERIC A. da20192019-10-04T13:59:09Z2019-10-04T13:59:09Zhttp://repositorio.ipen.br/handle/123456789/3018610.11606/D.85.2019.tde-11092019-153848A produ????o brasileira de etanol na safra 2018/19 foi de aproximadamente 30,4 bilh??es de litros. Na produ????o de etanol, realiza-se a extra????o do caldo de cana-de-a????car, do qual se prepara o mosto que n??o ?? esterilizado. Os contaminantes presentes afetam negativamente a efici??ncia e produtividade, por isso, ao utilizar o mosto esterilizado ?? poss??vel diminuir perdas do processo. Dentre os v??rios m??todos que podem ser utilizados para a esteriliza????o do mosto, destaca-se o feixe el??trons, porque permite tratar grande volume de mosto em pouco tempo, por esses motivos, os objetivos do trabalho foram: a) verificar os efeitos do tratamento com feixe de el??trons sobre mosto derivado da cana-de-a????car; b) avaliar o potencial de esteriliza????o e os efeitos f??sico-qu??mico sobre a??ucares; c) avaliar o rendimento e a produtividade da fermenta????o alco??lica. Na primeira etapa do experimento, o mostro foi contaminado (107 UFC.mL-1), posteriormente foi submetido ?? diferentes tratamentos radioativos de 0, 10, 20, 40 e 80 kGy (respectivamente T0, T1, T2, T3 e T4). Ap??s os tratamentos foram feitas as an??lises por contagem total de microrganismo e bact??rias totais e caracterizado pelos teores de carboidratos, glicerol, 5-HMF, furfural, fen??licos totais e flavonoides totais. Na segunda etapa foram utilizados os mostos sujeitos aos seguintes tratamentos da primeira etapa T0, T1, T2 e T3. A fermenta????o alco??lica utilizou a levedura da esp??cie Saccharomyces cerevisiae, que foi monitorada atrav??s da an??lise do desprendimento de CO2. Tamb??m foram avaliados teores de carboidratos, glicerol, alco??lico, rendimento, produ????o, viabilidade celular e contamina????o bacteriana e total. Ap??s a primeira etapa foram observadores que os tratamentos apresentaram um redu????o das atividades dos microrganismos. Na an??lise de fen??licos totais houve um aumento, provavelmente pela degrada????o dos fen??licos complexos em mais simples, e, para as demais an??lises todos os tratamentos demonstraram resultados semelhantes entre si. Na etapa da fermenta????o, os resultados das an??lises demonstraram que ART foram consumidos 99,5%. O teor de manitol apresentou um aumento, justificado por ser um indicador de contamina????o. O rendimento mostrou aumento de at?? 5% em rela????o T0 e T3 ou T4 e 4% entre T0 e T1. As an??lises de teor glicerol, e viabilidade celular n??o apresentaram diferen??a significativa entre os tratamentos. Conclui-se que, ?? poss??vel utilizar a aplica????o dos feixes de el??trons para esterilizar o mosto, visando a produ????o de etanol, na dose de 80 kGy, ocorreu a esteriliza????o do mosto e n??o h?? necessidade de se utilizar agentes antimicrobianos para o controle de contaminantes na fermenta????o alco??lica. O tratamento do mosto com feixe de el??trons n??o promoveu a invers??o de a????car. Foi observado um aumento do rendimento fermentativo para os mostos tratados com feixe de el??trons.Submitted by Celia Satomi Uehara (celia.u-topservice@ipen.br) on 2019-10-04T13:59:09Z No. of bitstreams: 0Made available in DSpace on 2019-10-04T13:59:09Z (GMT). No. of bitstreams: 0Disserta????o (Mestrado em Tecnologia Nuclear)IPEN/DInstituto de Pesquisas Energ??ticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP65food processingirradiationsterilizationwinestillagesugar industryethanol plantsbiomass conversion plantscobalt 60electron beamsionizing radiationsEsteriliza????o de mosto para a produ????o de etanolMust sterilization for ethanol productioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisNS??o Paulo14512600info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do IPENinstname:Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)instacron:IPEN25977SILVA, ERIC ALBERTO DA19-10http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85131/tde-11092019-153848/pt-br.php14512SILVA, ERIC ALBERTO DA:14512:210:SLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.ipen.br/bitstream/123456789/30186/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51123456789/301862020-03-23 19:50:35.046oai:repositorio.ipen.br:123456789/30186Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ipen.br/oai/requestbibl@ipen.bropendoar:45102020-03-23T19:50:35Repositório Institucional do IPEN - Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)false |
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