A influ??ncia dos procedimentos de limpeza de implantes no processo de corros??o de implantes dent??rios da liga Ti-6Al-4V

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BERBEL, LARISSA O.
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: BANCZEK, EVERSON do P., SAIKI, MITIKO, BLACK, RACHEL, KOTSAKIS, GEORGIOS A., COSTA, ISOLDA, CONGRESSO DA SOCIEDADE LATINO AMERICANA DE BIOMATERIAIS, ORGAOS ARTIFICIAIS E ENGENHARIA DE TECIDOS, 14.; EDICAO DO WORKSHOP DE BIOMATERIAIS, ENGENHARIA DE TECIDOS E ORGAOS ARTIFICIAIS, 5.
Tipo de documento: Artigo de conferência
Título da fonte: Repositório Institucional do IPEN
Texto Completo: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/28577
Resumo: liga de tit??nio (Ti) de grau V ?? comumente utilizada em implantes dent??rios devido ?? sua biocompatibilidade e resist??ncia ?? corros??o. No entanto, na pr??tica, nos casos em que a remo????o de implantes ?? necess??ria devido ?? infec????o relacionada ao implante (isto ??, peri-implantite), a presen??a de produtos de corros??o na superf??cie do implante ?? geralmente observada. As teorias em desenvolvimento sobre a origem desses produtos de corros??o de Ti implicam em processos de higiene de implantes na redu????o da resist??ncia ?? corros??o de Ti. Existem v??rias interven????es propostas para a limpeza de implantes com peri-implantitis. Neste trabalho, foram avaliados os efeitos de duas dessas interven????es de higiene para o tratamento de implantes com peri-implantitis usando um modelo in vitro de peri-implantite. Inicialmente um biofilme ex-vivo foi cultivado em discos Ti de grau V e, ap??s interven????es de higiene para limpeza os discos de Ti foram imersos em meio de cultura de tecidos (solu????o de Mininum Eagle Medium (MEM) suplementada com 10% de soro fetal bovino) durante 4 semanas. Os tratamentos de limpeza investigados foram: (a) uso de solu????o salina pressurizada (Waterpik Inc) e (b) escovamento com escova de tit??nio (Straumman Inc), usando m??quina rotativa manual. Discos n??o tratados foram utilizados como controles. Ap??s a limpeza, as amostras foram expostas a meios que simulam as do fluido corporal, em duas condi????es, presen??a ou aus??ncia de oxig??nio atmosf??rico (O2) para simular aera????o natural ou reduzida durante a cicatriza????o ou inflama????o precoce. Al??quotas de imers??o foram obtidas a 1 e 4 semanas ap??s a imers??o e sua composi????o analisada por an??lise de ativa????o de neutr??ns. Al??m disso, as superf??cies das amostras da liga de tit??nio foram caracterizadas por microscopia eletr??nica de varredura (MEV) e an??lise por dispers??o de energia (EDS). O efeito da presen??a ou aus??ncia de O2 na resist??ncia ?? corros??o dos implantes tamb??m foi investigado por espectroscopia de imped??ncia eletroqu??mica (EIS) e o potencial do circuito aberto foi medido em fun????o do tempo de exposi????o a um meio que simula fluidos fisiol??gicos. Nenhum dos grupos teve elui????o detect??vel a 1 semana. Os resultados tamb??m mostraram que amostras escovadas (escova de tit??nio) ou limpas com solu????o salina pressurizada e expostas em condi????es anaer??bicas por 4 semanas produziram maior elui????o de tit??nio no fluido simulado do que em condi????es aer??bicas. A solu????o salina pressurizada com baixa intensidade teve elui????o m??nima compar??vel aos controles n??o tratados. Observa????o por MEV mostrou que na superf??cie de amostras que tamb??m apresentaram n??veis elevados de elementos dissolvidos na solu????o de teste, havia presen??a de grandes quantidades de manchas escuras. An??lise por EDS tamb??m mostrou que, em condi????o anaer??bica, as superf??cies dos discos foram mais atacadas do que em presen??a de O2. Os resultados eletroqu??micos apoiaram os resultados das an??lises qu??micas e observa????o da superf??cie ao mostrar que, em meio com baixos teores de oxig??nio, a suscetibilidade do implante ao ataque corrosivo ?? maior do que no meio com disponibilidade de oxig??nio.
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