Percepção dos enfermeiros quanto à participação do acompanhante durante a internação hospitalar de um usuário do sistema único de saúde (SUS)

• Autor(a) principal: Alencar, Juliana Saraiva de
• Data de Publicação: 2012
• Outros Autores: Alencar, Lorena Saraiva de, Silva, Luciany Almeida Macêdo da, Pereira, Josberto Calixto
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: ID on line. Revista de psicologia
• Texto Completo: https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/203
• topic: Hospitalização. Acompanhante. Enfermagem.

Este estudo teve como objetivo conhecer a percepção dos Enfermeiros de um hospital filantrópico, na cidade do Crato-Ce, quanto à participação do acompanhante durante a internação hospitalar de um usuário do Sistema Único de Saúde. Percorreu a trajetória metodológica da pesquisa qualitativa/descritiva. Foi desenvolvida com Enfermeiros que atenderam aos critérios de inclusão da pesquisa: ser enfermeiro da instituição, prestar assistência direta aos pacientes usuários do S.U.S. e anuência para participar do estudo. A coleta de dados foi realizada no primeiro semestre de 2011, teve como instrumento de pesquisa um formulário semi-estruturado, para a sua aplicação foram considerados o aceite do termo de consentimento e a Resolução 196/96. A análise e discussão dos dados foram dispostos em categorias de estudo. Os resultados apresentados consideram relevante a presença do familiar junto ao paciente, por estes serem fundamentais no auxílio ao profissional durante o desenvolvimento de procedimentos, como também atuam no apoio psicossocial para aceitação do novo ambiente, das normas e rotinas da instituição hospitalar. Diante dos resultados apresentados e confrontando com o apresentado na literatura, é importante que seja realizado um trabalho de conscientização dos profissionais quanto à importância desse novo membro que passa a estar presente nas instituições de saúde, bem como desenvolver políticas em que as definições do papel do cuidador e do profissional sejam esclarecidas, reduzindo ou eliminando conflitos na relação acompanhante e profissional durante o período de hospitalização do familiar, de forma que não se tenha interferências negativas no processo do cuidar.