USO DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO PACIENTE ONCOLÓGICO
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | ID on line. Revista de psicologia |
DOI: | 10.14295/idonline.v12i40.1092 |
Texto Completo: | https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/1092 |
Resumo: | Introdução: Atualmente, o câncer é uma das doenças que mais causa mortes no mundo, no qual a presença do impacto negativo da dor na qualidade de vida do paciente oncológico é o principal desafio encontrado. Diante disso, a necessidade de encontrar e estimular o uso de estratégias eficazes para diminuir essas sensações dolorosas é uma ferramenta de relevância no contexto da assistência. Sendo assim, a utilização de Praticas Integrativas e Complementares ( PICs) caracterizam como modelo essencial promovendo um sistema natural de prevenção, controle terapêutico e de cura na população, destacando o paciente com câncer. Objetivo: Identificar principais PICs utilizadas no paciente oncológico, descrever benefícios no cuidado do paciente e indicar justificativas do uso das PICs. Método: Revisão sistemática com abordagem qualitativa segundo as recomendações do protocolo PRISMA. As bases de dados pesquisadas foram SciELO, LILACS, ScienceDirect, Cochrane Library, MEDLINE/PubMed e The Lancet com uso dos descritores em DeCS Terapias Complementares, paciente e oncológico.Foram selecionadas publicações de 2013 a 2018, em qualquer idioma, e completos. Foram excluídos estudos inconclusivos, com baixo teor metodológico ou com alto risco de viés. Resultados: Identificaram-se 1980 estudos , dos quais apenas 20 cumpriram aos critérios e foram incluídos. As principais PICs utilizadas são a fitoterapia e intervenções mente-corpo, como a oração de cura. Apresentam como benefícios ao paciente oncológico: fortalecimento do sistema imune, diminuição de sinais e sintomas da enfermidade, promove melhoria na qualidade de vida e influencia no seguimento do tratamento convencional. Como justificativa ao seu uso, destaca-se a insatisfação diante da medicina convencional, a possibilidade de auto-cuidado e a possibilidade de minimização dos efeitos colaterais. Conclusão: Portanto torna-se evidente o aumento do seu uso no cenário clinico atual, possibilitando novas intervenções no paciente oncológico, consequentemente facilitando a introdução do auto-cuidado e melhorias na qualidade de vida. Entretanto, é notória a carência de estudos que promovam seu uso pela equipe multiprofissional. |
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USO DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO PACIENTE ONCOLÓGICOTerapias Complementares, paciente e oncológicoIntrodução: Atualmente, o câncer é uma das doenças que mais causa mortes no mundo, no qual a presença do impacto negativo da dor na qualidade de vida do paciente oncológico é o principal desafio encontrado. Diante disso, a necessidade de encontrar e estimular o uso de estratégias eficazes para diminuir essas sensações dolorosas é uma ferramenta de relevância no contexto da assistência. Sendo assim, a utilização de Praticas Integrativas e Complementares ( PICs) caracterizam como modelo essencial promovendo um sistema natural de prevenção, controle terapêutico e de cura na população, destacando o paciente com câncer. Objetivo: Identificar principais PICs utilizadas no paciente oncológico, descrever benefícios no cuidado do paciente e indicar justificativas do uso das PICs. Método: Revisão sistemática com abordagem qualitativa segundo as recomendações do protocolo PRISMA. As bases de dados pesquisadas foram SciELO, LILACS, ScienceDirect, Cochrane Library, MEDLINE/PubMed e The Lancet com uso dos descritores em DeCS Terapias Complementares, paciente e oncológico.Foram selecionadas publicações de 2013 a 2018, em qualquer idioma, e completos. Foram excluídos estudos inconclusivos, com baixo teor metodológico ou com alto risco de viés. Resultados: Identificaram-se 1980 estudos , dos quais apenas 20 cumpriram aos critérios e foram incluídos. As principais PICs utilizadas são a fitoterapia e intervenções mente-corpo, como a oração de cura. Apresentam como benefícios ao paciente oncológico: fortalecimento do sistema imune, diminuição de sinais e sintomas da enfermidade, promove melhoria na qualidade de vida e influencia no seguimento do tratamento convencional. Como justificativa ao seu uso, destaca-se a insatisfação diante da medicina convencional, a possibilidade de auto-cuidado e a possibilidade de minimização dos efeitos colaterais. Conclusão: Portanto torna-se evidente o aumento do seu uso no cenário clinico atual, possibilitando novas intervenções no paciente oncológico, consequentemente facilitando a introdução do auto-cuidado e melhorias na qualidade de vida. Entretanto, é notória a carência de estudos que promovam seu uso pela equipe multiprofissional. INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIORLeite, Pedro de SousaMarques, Ítalo Marcelo MaiaClementino, Constantino Felipe LeandroSantos, Wine Suélhi dosFeitosa, Andrea Couto2018-03-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/109210.14295/idonline.v12i40.1092ID on line. Revista de psicologia; v. 12, n. 40 (2018): EDIÇÃO ESPECIAL - ANAIS DA II JORNADA DE PESQUISA QUANTI-QUALITATIVA EM ONCOLOGIA; 391981-1179reponame:ID on line. Revista de psicologiainstname:Instituto Persona de Educação Superiorinstacron:IPESporhttps://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/1092/1577Direitos autorais 2021 Pedro de Sousa Leite, Ítalo Marcelo Maia Marques, Constantino Felipe Leandro Clementino, Wine Suélhi dos Santos, Andrea Couto Feitosahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2018-09-01T11:56:50Zhttps://idonline.emnuvens.com.br/id/indexONG |
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Introdução: Atualmente, o câncer é uma das doenças que mais causa mortes no mundo, no qual a presença do impacto negativo da dor na qualidade de vida do paciente oncológico é o principal desafio encontrado. Diante disso, a necessidade de encontrar e estimular o uso de estratégias eficazes para diminuir essas sensações dolorosas é uma ferramenta de relevância no contexto da assistência. Sendo assim, a utilização de Praticas Integrativas e Complementares ( PICs) caracterizam como modelo essencial promovendo um sistema natural de prevenção, controle terapêutico e de cura na população, destacando o paciente com câncer. Objetivo: Identificar principais PICs utilizadas no paciente oncológico, descrever benefícios no cuidado do paciente e indicar justificativas do uso das PICs. Método: Revisão sistemática com abordagem qualitativa segundo as recomendações do protocolo PRISMA. As bases de dados pesquisadas foram SciELO, LILACS, ScienceDirect, Cochrane Library, MEDLINE/PubMed e The Lancet com uso dos descritores em DeCS Terapias Complementares, paciente e oncológico.Foram selecionadas publicações de 2013 a 2018, em qualquer idioma, e completos. Foram excluídos estudos inconclusivos, com baixo teor metodológico ou com alto risco de viés. Resultados: Identificaram-se 1980 estudos , dos quais apenas 20 cumpriram aos critérios e foram incluídos. As principais PICs utilizadas são a fitoterapia e intervenções mente-corpo, como a oração de cura. Apresentam como benefícios ao paciente oncológico: fortalecimento do sistema imune, diminuição de sinais e sintomas da enfermidade, promove melhoria na qualidade de vida e influencia no seguimento do tratamento convencional. Como justificativa ao seu uso, destaca-se a insatisfação diante da medicina convencional, a possibilidade de auto-cuidado e a possibilidade de minimização dos efeitos colaterais. Conclusão: Portanto torna-se evidente o aumento do seu uso no cenário clinico atual, possibilitando novas intervenções no paciente oncológico, consequentemente facilitando a introdução do auto-cuidado e melhorias na qualidade de vida. Entretanto, é notória a carência de estudos que promovam seu uso pela equipe multiprofissional. |
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