TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA NA GESTAÇÃO: UM DESAFIO PARA A MEDICINA
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | ID on line. Revista de psicologia |
Texto Completo: | https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/2011 |
Resumo: | Introdução: Conceitualmente, o câncer de mama está relacionado com a gravidez quando é diagnosticado durante o período gestacional ou até um ano do pós-parto. Nessa perspectiva, o conflito entre morte e nascimento constitui um verdadeiro paradigma para os profissionais médicos, principalmente em relação a escolha terapêutica, já que há riscos letais para a mãe e para o feto. Dentre as opções estão: quimioterapia, radioterapia e cirurgia, porém a decisão final necessita de um consenso entre oncologista, neonatologista e obstetra, além da permissão da gestante. Com isso, o tratamento torna-se mais efetivo e seguro para mãe e filho (a). Objetivo: O manejo da gestante com câncer de mama ainda gera muitas dúvidas e divergências na área médica. Dessa forma, é necessário analisar cada caso de forma singular, ponderando os benefícios e malefícios das propostas terapêuticas, tendo como direcionamento a avaliação da idade gestacional e estadiamento da doença. Além do controle do câncer, é importante que a intervenção não traga prejuízos imediatos, tampouco a longo prazo ao feto. Métodos: Foi elaborado a partir da revisão de literatura obtida através de análises de artigos científicos que tem como base de dados o Google Acadêmico e SCIELO. Os principais descritores utilizados foram câncer de mama, câncer de mama durante a gestação, quimioterapia e radioterapia na gestação. Resultados: A proposta do tratamento do câncer de mama em mulheres grávidas é semelhante à de mulheres não grávidas, isto é, obter o controle local da doença e evitar possíveis metástases. A escolha equivocada do manejo terapêutico pode acarretar em danos graves e irreversíveis, dessa forma a assistência integral e individualizada da gestante é o diferencial para obter-se resultados satisfatórios. Conclusão: O câncer de mama por ser o tipo de neoplasia maligna mais frequente durante o período gestacional ainda levanta muitos questionamentos em relação ao tipo de tratamento mais efetivo e seguro tanto para a mãe quanto para o feto. A cirurgia, sempre que possível, é a opção mais viável de tratamento nessas mulheres, porém a grande maioria ainda recebe indicação de quimioterapia sistêmica, segura e eficaz no segundo e terceiro trimestres da gestação. Por fim, o uso da radioterapia é preferível após o parto. Nessa perspectiva, as decisões terapêuticas devem respeitar os princípios científicos, éticos, legais e religiosos. |
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TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA NA GESTAÇÃO: UM DESAFIO PARA A MEDICINACâncer de mama. Quimioterapia. GravidezIntrodução: Conceitualmente, o câncer de mama está relacionado com a gravidez quando é diagnosticado durante o período gestacional ou até um ano do pós-parto. Nessa perspectiva, o conflito entre morte e nascimento constitui um verdadeiro paradigma para os profissionais médicos, principalmente em relação a escolha terapêutica, já que há riscos letais para a mãe e para o feto. Dentre as opções estão: quimioterapia, radioterapia e cirurgia, porém a decisão final necessita de um consenso entre oncologista, neonatologista e obstetra, além da permissão da gestante. Com isso, o tratamento torna-se mais efetivo e seguro para mãe e filho (a). Objetivo: O manejo da gestante com câncer de mama ainda gera muitas dúvidas e divergências na área médica. Dessa forma, é necessário analisar cada caso de forma singular, ponderando os benefícios e malefícios das propostas terapêuticas, tendo como direcionamento a avaliação da idade gestacional e estadiamento da doença. Além do controle do câncer, é importante que a intervenção não traga prejuízos imediatos, tampouco a longo prazo ao feto. Métodos: Foi elaborado a partir da revisão de literatura obtida através de análises de artigos científicos que tem como base de dados o Google Acadêmico e SCIELO. Os principais descritores utilizados foram câncer de mama, câncer de mama durante a gestação, quimioterapia e radioterapia na gestação. Resultados: A proposta do tratamento do câncer de mama em mulheres grávidas é semelhante à de mulheres não grávidas, isto é, obter o controle local da doença e evitar possíveis metástases. A escolha equivocada do manejo terapêutico pode acarretar em danos graves e irreversíveis, dessa forma a assistência integral e individualizada da gestante é o diferencial para obter-se resultados satisfatórios. Conclusão: O câncer de mama por ser o tipo de neoplasia maligna mais frequente durante o período gestacional ainda levanta muitos questionamentos em relação ao tipo de tratamento mais efetivo e seguro tanto para a mãe quanto para o feto. A cirurgia, sempre que possível, é a opção mais viável de tratamento nessas mulheres, porém a grande maioria ainda recebe indicação de quimioterapia sistêmica, segura e eficaz no segundo e terceiro trimestres da gestação. Por fim, o uso da radioterapia é preferível após o parto. Nessa perspectiva, as decisões terapêuticas devem respeitar os princípios científicos, éticos, legais e religiosos. INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIORAraújo, Paula Gabriella de SousaSousa, Helen Fernanda de Oliveira2019-09-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/201110.14295/idonline.v13i46.2011ID on line. Revista de psicologia; v. 13, n. 46 (2019): EDIÇÃO ESPECIAL – ANAIS DO II CURSO DE ONCOLOGIA DO CARIRI E XII JORNADA CEARENSE DE MASTOLOGIA; 33-341981-1179reponame:ID on line. Revista de psicologiainstname:Instituto Persona de Educação Superiorinstacron:IPESporhttps://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/2011/2996Direitos autorais 2021 Paula Gabriella de Sousa Araújo, Helen Fernanda de Oliveira Sousahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2019-09-09T00:56:19Zhttps://idonline.emnuvens.com.br/id/indexONG |
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Introdução: Conceitualmente, o câncer de mama está relacionado com a gravidez quando é diagnosticado durante o período gestacional ou até um ano do pós-parto. Nessa perspectiva, o conflito entre morte e nascimento constitui um verdadeiro paradigma para os profissionais médicos, principalmente em relação a escolha terapêutica, já que há riscos letais para a mãe e para o feto. Dentre as opções estão: quimioterapia, radioterapia e cirurgia, porém a decisão final necessita de um consenso entre oncologista, neonatologista e obstetra, além da permissão da gestante. Com isso, o tratamento torna-se mais efetivo e seguro para mãe e filho (a). Objetivo: O manejo da gestante com câncer de mama ainda gera muitas dúvidas e divergências na área médica. Dessa forma, é necessário analisar cada caso de forma singular, ponderando os benefícios e malefícios das propostas terapêuticas, tendo como direcionamento a avaliação da idade gestacional e estadiamento da doença. Além do controle do câncer, é importante que a intervenção não traga prejuízos imediatos, tampouco a longo prazo ao feto. Métodos: Foi elaborado a partir da revisão de literatura obtida através de análises de artigos científicos que tem como base de dados o Google Acadêmico e SCIELO. Os principais descritores utilizados foram câncer de mama, câncer de mama durante a gestação, quimioterapia e radioterapia na gestação. Resultados: A proposta do tratamento do câncer de mama em mulheres grávidas é semelhante à de mulheres não grávidas, isto é, obter o controle local da doença e evitar possíveis metástases. A escolha equivocada do manejo terapêutico pode acarretar em danos graves e irreversíveis, dessa forma a assistência integral e individualizada da gestante é o diferencial para obter-se resultados satisfatórios. Conclusão: O câncer de mama por ser o tipo de neoplasia maligna mais frequente durante o período gestacional ainda levanta muitos questionamentos em relação ao tipo de tratamento mais efetivo e seguro tanto para a mãe quanto para o feto. A cirurgia, sempre que possível, é a opção mais viável de tratamento nessas mulheres, porém a grande maioria ainda recebe indicação de quimioterapia sistêmica, segura e eficaz no segundo e terceiro trimestres da gestação. Por fim, o uso da radioterapia é preferível após o parto. Nessa perspectiva, as decisões terapêuticas devem respeitar os princípios científicos, éticos, legais e religiosos. |
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