Estresse Laboral em Profissionais da Saúde na Ambiência da Unidade de Terapia Intensiva
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | ID on line. Revista de psicologia |
Texto Completo: | https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/1350 |
Resumo: | O trabalho pode gerar sofrimento ao trabalhador dependendo da forma que é vivido, manifestando-se na forma de estresse, caracterizado pela readaptação do organismo a um agente que está causando algum desequilíbrio. Este estudo teve como objetivo principal investigar os fatores associados ao estresse laboral em profissionais que trabalham em ambiente de Unidade de Terapia Intensiva. Para tanto, foi realizado um estudo observacional, no qual médicos, fisioterapeutas e equipes de enfermagem de 02 (dois) hospitais da cidade de Barbalha, Ceará, responderam aos questionários sociodemográfico MTEG (modelo teórico para explicar o estresse em gerentes) e O Inventário de Sintomas de Stress para adultos de Lipp (ISSL). Participaram da pesquisa 55 profissionais, sendo os dados coletados em dois momentos: No primeiro os questionários foram entregues dentro de um envelope e no segundo os termos foram preenchidos junto ao aplicador, de maneira a evitar maiores constrangimentos. Ao final do trabalho pôde-se concluir que a maior prevalência de sintomas de estresse se deu nos profissionais da classe dos fisioterapeutas, do sexo feminino, com idade menor do que 38 anos e com menos de 4 anos de profissão. Os dados também revelam que, dos 55 indivíduos pesquisados, 16 (29%) apresentaram critérios positivos para estresse laboral, sendo 1 (2%)na fase 1 ou de alerta ou alarme, 13 (24%) na fase 2 ou luta ou resistência e 2 (3%) na fase 3 ou exaustão ou esgotamento. Quanto aos sintomas de estresse manifestados destacaram-se:Tensão muscular (81%) – nas últimas 24 horas, problema com a memória, esquecimento (81%) e sensação de desgaste físico constante(81%) – no último mês, cansaço excessivo (75%) e angústia ou ansiedade diária (69%) – nos últimos 3 meses.Propõe-se uma reflexão sobre possíveis medidas a serem adotadas no sentido de melhorar as condições de trabalho e sugerimos a realização de estudos mais elaborados sobre as repercussões do estresse com ênfase no profissional de Unidade de Terapia Intensiva. |
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Estresse Laboral em Profissionais da Saúde na Ambiência da Unidade de Terapia IntensivaEstresse laboral. Esgotamento profissional.Estresse ocupacional.Profissionais de saúde. UTIO trabalho pode gerar sofrimento ao trabalhador dependendo da forma que é vivido, manifestando-se na forma de estresse, caracterizado pela readaptação do organismo a um agente que está causando algum desequilíbrio. Este estudo teve como objetivo principal investigar os fatores associados ao estresse laboral em profissionais que trabalham em ambiente de Unidade de Terapia Intensiva. Para tanto, foi realizado um estudo observacional, no qual médicos, fisioterapeutas e equipes de enfermagem de 02 (dois) hospitais da cidade de Barbalha, Ceará, responderam aos questionários sociodemográfico MTEG (modelo teórico para explicar o estresse em gerentes) e O Inventário de Sintomas de Stress para adultos de Lipp (ISSL). Participaram da pesquisa 55 profissionais, sendo os dados coletados em dois momentos: No primeiro os questionários foram entregues dentro de um envelope e no segundo os termos foram preenchidos junto ao aplicador, de maneira a evitar maiores constrangimentos. Ao final do trabalho pôde-se concluir que a maior prevalência de sintomas de estresse se deu nos profissionais da classe dos fisioterapeutas, do sexo feminino, com idade menor do que 38 anos e com menos de 4 anos de profissão. Os dados também revelam que, dos 55 indivíduos pesquisados, 16 (29%) apresentaram critérios positivos para estresse laboral, sendo 1 (2%)na fase 1 ou de alerta ou alarme, 13 (24%) na fase 2 ou luta ou resistência e 2 (3%) na fase 3 ou exaustão ou esgotamento. Quanto aos sintomas de estresse manifestados destacaram-se:Tensão muscular (81%) – nas últimas 24 horas, problema com a memória, esquecimento (81%) e sensação de desgaste físico constante(81%) – no último mês, cansaço excessivo (75%) e angústia ou ansiedade diária (69%) – nos últimos 3 meses.Propõe-se uma reflexão sobre possíveis medidas a serem adotadas no sentido de melhorar as condições de trabalho e sugerimos a realização de estudos mais elaborados sobre as repercussões do estresse com ênfase no profissional de Unidade de Terapia Intensiva. INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIORMacêdo, Antonio Taumaturgo SampaioSousa, Morgana Tavares DantasGomes, Rodrigo Luís MousinhoRolim, Marco Antônio BezerraBastos, Jussara Evila PinheiroDantas, Renata da Silva AdoniasBatista, Hermes Melo TeixeiraLeite, Eliane de Sousa2018-10-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo Avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/135010.14295/idonline.v12i42.1350ID on line. Revista de psicologia; v. 12, n. 42 (2018); 524-5471981-1179reponame:ID on line. Revista de psicologiainstname:Instituto Persona de Educação Superiorinstacron:IPESporhttps://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/1350/1937Direitos autorais 2021 Antonio Taumaturgo Sampaio Macêdo, Morgana Tavares Dantas Sousa, Rodrigo Luís Mousinho Gomes, Marco Antônio Bezerra Rolim, Jussara Evila Pinheiro Bastos, Renata da Silva Adonias Dantas, Hermes Melo Teixeira Batista, Eliane de Sousa Leitehttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2018-12-09T13:24:06Zhttps://idonline.emnuvens.com.br/id/indexONG |
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