Avaliação do Perfil da Assistência Farmaceutica dos Munícipios do Sudoeste da Bahia
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | ID on line. Revista de psicologia |
Texto Completo: | https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/912 |
Resumo: | Com a Política Nacional de Medicamentos a Assistência Farmacêutica passa a ser compreendida como ponto complementar nas práticas desenvolvidas para promoção, prevenção e recuperação à saúde, ultrapassando a simples aquisição e distribuição de medicamentos. Entretanto os municípios brasileiros encontram dificuldades para cumprir as diretrizes dessa política. Este estudo objetiva avaliar a capacidade de gestão da Assistência Farmacêutica dos municípios vinculados a Microrregião de Saúde do Sudoeste Baiano. Trata-se de um estudo de corte transversal quali-quantitativo, realizado com os 12 municípios vinculados a Microrregião Região de Saúde do Sudoeste da Bahia que aceitaram participar da pesquisa por meio da aplicação de questionário virtual, adaptado. Os resultados mostram que os farmacêuticos que trabalham na Assistência Farmacêutica dos municípios possuem uma faixa salarial que varia entre 1300 a 4000 reais, com carga horária de 20 a 40 horas semanal, onde 50% deles possuem um segundo vínculo empregatício. A maioria dos municípios encontra dificuldade em realiza gestão técnica, não possui uma Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT), não utilizam Manual de Boas práticas de Armazenamento e Distribuição de medicamentos nem POP’s (Protocolos Operacional Padrão). Desmontaram objeção para cumprir as etapas do ciclo da Assistência Farmacêutica e garantir o uso racional de medicamentos da população. Conclui-se então que apesar dos avanços ocorridos na consolidação do SUS, em particular na Assistência Farmacêutica, os municípios ainda se deparam com dificuldades, em gerenciar e executar ações básicas que envolvem a Assistência Farmacêutica o que pode levar a deficiência no acesso da população ao medicamento. |
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Avaliação do Perfil da Assistência Farmaceutica dos Munícipios do Sudoeste da BahiaAssistência Farmacêutica; Avaliação; MedicamentosCom a Política Nacional de Medicamentos a Assistência Farmacêutica passa a ser compreendida como ponto complementar nas práticas desenvolvidas para promoção, prevenção e recuperação à saúde, ultrapassando a simples aquisição e distribuição de medicamentos. Entretanto os municípios brasileiros encontram dificuldades para cumprir as diretrizes dessa política. Este estudo objetiva avaliar a capacidade de gestão da Assistência Farmacêutica dos municípios vinculados a Microrregião de Saúde do Sudoeste Baiano. Trata-se de um estudo de corte transversal quali-quantitativo, realizado com os 12 municípios vinculados a Microrregião Região de Saúde do Sudoeste da Bahia que aceitaram participar da pesquisa por meio da aplicação de questionário virtual, adaptado. Os resultados mostram que os farmacêuticos que trabalham na Assistência Farmacêutica dos municípios possuem uma faixa salarial que varia entre 1300 a 4000 reais, com carga horária de 20 a 40 horas semanal, onde 50% deles possuem um segundo vínculo empregatício. A maioria dos municípios encontra dificuldade em realiza gestão técnica, não possui uma Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT), não utilizam Manual de Boas práticas de Armazenamento e Distribuição de medicamentos nem POP’s (Protocolos Operacional Padrão). Desmontaram objeção para cumprir as etapas do ciclo da Assistência Farmacêutica e garantir o uso racional de medicamentos da população. Conclui-se então que apesar dos avanços ocorridos na consolidação do SUS, em particular na Assistência Farmacêutica, os municípios ainda se deparam com dificuldades, em gerenciar e executar ações básicas que envolvem a Assistência Farmacêutica o que pode levar a deficiência no acesso da população ao medicamento. INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIORTeixeira, Silvana RochaTeles, Mauro FernandesMoreira, Pablo Maciel Brasil2017-11-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo Avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/91210.14295/idonline.v11i38.912ID on line. Revista de psicologia; v. 11, n. 38 (2017); 454-4671981-1179reponame:ID on line. Revista de psicologiainstname:Instituto Persona de Educação Superiorinstacron:IPESporhttps://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/912/1390Direitos autorais 2021 Silvana Rocha Teixeira, Mauro Fernandes Teles, Pablo Maciel Brasil Moreirahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2017-11-30T18:34:04Zhttps://idonline.emnuvens.com.br/id/indexONG |
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Com a Política Nacional de Medicamentos a Assistência Farmacêutica passa a ser compreendida como ponto complementar nas práticas desenvolvidas para promoção, prevenção e recuperação à saúde, ultrapassando a simples aquisição e distribuição de medicamentos. Entretanto os municípios brasileiros encontram dificuldades para cumprir as diretrizes dessa política. Este estudo objetiva avaliar a capacidade de gestão da Assistência Farmacêutica dos municípios vinculados a Microrregião de Saúde do Sudoeste Baiano. Trata-se de um estudo de corte transversal quali-quantitativo, realizado com os 12 municípios vinculados a Microrregião Região de Saúde do Sudoeste da Bahia que aceitaram participar da pesquisa por meio da aplicação de questionário virtual, adaptado. Os resultados mostram que os farmacêuticos que trabalham na Assistência Farmacêutica dos municípios possuem uma faixa salarial que varia entre 1300 a 4000 reais, com carga horária de 20 a 40 horas semanal, onde 50% deles possuem um segundo vínculo empregatício. A maioria dos municípios encontra dificuldade em realiza gestão técnica, não possui uma Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT), não utilizam Manual de Boas práticas de Armazenamento e Distribuição de medicamentos nem POP’s (Protocolos Operacional Padrão). Desmontaram objeção para cumprir as etapas do ciclo da Assistência Farmacêutica e garantir o uso racional de medicamentos da população. Conclui-se então que apesar dos avanços ocorridos na consolidação do SUS, em particular na Assistência Farmacêutica, os municípios ainda se deparam com dificuldades, em gerenciar e executar ações básicas que envolvem a Assistência Farmacêutica o que pode levar a deficiência no acesso da população ao medicamento. |
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