A Avaliação no Sistema Educacional Brasileiro: Um resgate historiográfico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | ID on line. Revista de psicologia |
Texto Completo: | https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/670 |
Resumo: | Inicialmente tratar-se-á do objeto de estudo deste artigo – avaliação externa no sistema educacional brasileiro, sua importância, seus fundamentos, sua aplicabilidade, o que não impede que se trate de forma introdutória, na verdade um resumo historiográfico, do percurso da educação brasileira, com ênfase nas inúmeras reformas ao longo dos anos que se seguem desde a sua introdução no território brasileiro, a cargo dos padres jesuítas – portanto um início de cunho confessional – alcançando as duras medidas empreendidas pelo Primeiro Ministro português Marquês de Pombal, que culminaram com a expulsão daqueles sacerdotes dos domínios da Coroa portuguesa, seguindo-se um breve período da estada da família real no Brasil, observando-se as medidas engendradas por el-rei de Portugal D. João VI, de características até certo ponto descentralizadoras, adentrando no período imperial, em cujas ações dos imperadores reflete-se o pouco caso com a educação voltada para os súditos pobres do império, e finalmente desembocando na República, visualizando um pouco de cada uma de suas fases: República Velha, onde a educação sempre esteve relegada a segundo plano, e a política era o principal assunto nas rodas sociais; República ditatorial e populista de Vargas, com pouca descentralização e maior atenção ao ensino técnico-profissionalizante; República do regime ditatorial militar, promovendo a racionalização da educação, principalmente universitária, para impedir a coesão para a subversão; e por fim uma introdução superficial na fase de redemocratização, do país, a partir de 1985, alcançando todos os ex-presidentes, com um levantamento rápido sobre suas reformas no sistema educacional brasileiro. |
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A Avaliação no Sistema Educacional Brasileiro: Um resgate historiográficoEducação. República. Governo. Reforma. Sistema EducacionalInicialmente tratar-se-á do objeto de estudo deste artigo – avaliação externa no sistema educacional brasileiro, sua importância, seus fundamentos, sua aplicabilidade, o que não impede que se trate de forma introdutória, na verdade um resumo historiográfico, do percurso da educação brasileira, com ênfase nas inúmeras reformas ao longo dos anos que se seguem desde a sua introdução no território brasileiro, a cargo dos padres jesuítas – portanto um início de cunho confessional – alcançando as duras medidas empreendidas pelo Primeiro Ministro português Marquês de Pombal, que culminaram com a expulsão daqueles sacerdotes dos domínios da Coroa portuguesa, seguindo-se um breve período da estada da família real no Brasil, observando-se as medidas engendradas por el-rei de Portugal D. João VI, de características até certo ponto descentralizadoras, adentrando no período imperial, em cujas ações dos imperadores reflete-se o pouco caso com a educação voltada para os súditos pobres do império, e finalmente desembocando na República, visualizando um pouco de cada uma de suas fases: República Velha, onde a educação sempre esteve relegada a segundo plano, e a política era o principal assunto nas rodas sociais; República ditatorial e populista de Vargas, com pouca descentralização e maior atenção ao ensino técnico-profissionalizante; República do regime ditatorial militar, promovendo a racionalização da educação, principalmente universitária, para impedir a coesão para a subversão; e por fim uma introdução superficial na fase de redemocratização, do país, a partir de 1985, alcançando todos os ex-presidentes, com um levantamento rápido sobre suas reformas no sistema educacional brasileiro. INSTITUTO PERSONA DE EDUCAÇÃO SUPERIORSantos, Ronaldo Bezerra dos2017-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo Avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/67010.14295/idonline.v11i34.670ID on line. Revista de psicologia; v. 11, n. 34 (2017); 46-631981-1179reponame:ID on line. Revista de psicologiainstname:Instituto Persona de Educação Superiorinstacron:IPESporhttps://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/670/958Direitos autorais 2021 Ronaldo Bezerra dos Santoshttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2018-01-31T16:26:00Zhttps://idonline.emnuvens.com.br/id/indexONG |
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Inicialmente tratar-se-á do objeto de estudo deste artigo – avaliação externa no sistema educacional brasileiro, sua importância, seus fundamentos, sua aplicabilidade, o que não impede que se trate de forma introdutória, na verdade um resumo historiográfico, do percurso da educação brasileira, com ênfase nas inúmeras reformas ao longo dos anos que se seguem desde a sua introdução no território brasileiro, a cargo dos padres jesuítas – portanto um início de cunho confessional – alcançando as duras medidas empreendidas pelo Primeiro Ministro português Marquês de Pombal, que culminaram com a expulsão daqueles sacerdotes dos domínios da Coroa portuguesa, seguindo-se um breve período da estada da família real no Brasil, observando-se as medidas engendradas por el-rei de Portugal D. João VI, de características até certo ponto descentralizadoras, adentrando no período imperial, em cujas ações dos imperadores reflete-se o pouco caso com a educação voltada para os súditos pobres do império, e finalmente desembocando na República, visualizando um pouco de cada uma de suas fases: República Velha, onde a educação sempre esteve relegada a segundo plano, e a política era o principal assunto nas rodas sociais; República ditatorial e populista de Vargas, com pouca descentralização e maior atenção ao ensino técnico-profissionalizante; República do regime ditatorial militar, promovendo a racionalização da educação, principalmente universitária, para impedir a coesão para a subversão; e por fim uma introdução superficial na fase de redemocratização, do país, a partir de 1985, alcançando todos os ex-presidentes, com um levantamento rápido sobre suas reformas no sistema educacional brasileiro. |
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Inicialmente tratar-se-á do objeto de estudo deste artigo – avaliação externa no sistema educacional brasileiro, sua importância, seus fundamentos, sua aplicabilidade, o que não impede que se trate de forma introdutória, na verdade um resumo historiográfico, do percurso da educação brasileira, com ênfase nas inúmeras reformas ao longo dos anos que se seguem desde a sua introdução no território brasileiro, a cargo dos padres jesuítas – portanto um início de cunho confessional – alcançando as duras medidas empreendidas pelo Primeiro Ministro português Marquês de Pombal, que culminaram com a expulsão daqueles sacerdotes dos domínios da Coroa portuguesa, seguindo-se um breve período da estada da família real no Brasil, observando-se as medidas engendradas por el-rei de Portugal D. João VI, de características até certo ponto descentralizadoras, adentrando no período imperial, em cujas ações dos imperadores reflete-se o pouco caso com a educação voltada para os súditos pobres do império, e finalmente desembocando na República, visualizando um pouco de cada uma de suas fases: República Velha, onde a educação sempre esteve relegada a segundo plano, e a política era o principal assunto nas rodas sociais; República ditatorial e populista de Vargas, com pouca descentralização e maior atenção ao ensino técnico-profissionalizante; República do regime ditatorial militar, promovendo a racionalização da educação, principalmente universitária, para impedir a coesão para a subversão; e por fim uma introdução superficial na fase de redemocratização, do país, a partir de 1985, alcançando todos os ex-presidentes, com um levantamento rápido sobre suas reformas no sistema educacional brasileiro. |
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