Fenólicos totais e capacidade antioxidante in vitro de resíduos de polpas de frutas tropicais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa,Mariana Séfora Bezerra
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Vieira,Luanne Morais, Lima,Alessandro de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Food Technology
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-67232011000300004
Resumo: O objetivo deste trabalho foi determinar a concentração dos compostos fenólicos dos resíduos de polpas de frutas tropicais acerola (Malpighia glabra L.), goiaba (Psidium Guayaba L.), abacaxi (Ananas comosus L.), cupuaçu (Theobroma grandiflorum), bacuri (Platonia insignis) e graviola (Annona muricata L.), bem como avaliar a sua capacidade antioxidante in vitro, pelos métodos de captura de radicais DPPH• e ABTS+. Os resultados encontrados demonstraram elevados teores de fenólicos totais para o resíduo da polpa de acerola, com 247,62 ± 2,08 mg.100 g-1 de fenólicos totais para o extrato aquoso e 279,99 ± 3,5 mg.100 g-1 para o extrato hidroalcoólico (p < 0,05). Quanto à atividade antioxidante, avaliada pelo método DPPH, o extrato hidroalcoólico do resíduo de goiaba apresentou a maior atividade antioxidante, com EC50 de 142,89 ± 4,85 μg.mL-1, seguido pelo extrato hidroalcoólico (EC50 de 308,07 ± 0,75 μg.mL-1) e aquoso (EC50 de 386,46 ± 1,41 μg.mL-1) do resíduo de acerola. Avaliando-se a capacidade antioxidante pelo método ABTS, observou-se que o resíduo de polpa de acerola apresentou a mais elevada capacidade antioxidante, com valores TEAC de 0,518 ± 0,103 mM.g-1 e 0,743 ± 0,127 mM.g-1 de resíduo para os extratos aquoso e hidroalcoólico (p < 0,05), respectivamente. Os resíduos de polpas de frutas empregados neste estudo são fontes potenciais de compostos fenólicos, além de possuírem significativa atividade antioxidante in vitro; tal atividade varia de acordo com o resíduo estudado, destacando-se os resíduos de acerola e goiaba.
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