Conhecimento dos consumidores e eficiência dos métodos de lavagem e desinfecção de alface (Lactuca sativa) comercializada em supermercados em uma cidade do sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rossi,Eliandra Mirlei
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Guzela,Raquel Rech, Kochhann,Marília, Menezes,Larissa Kochhann, Honorato,Jessica Fernanda Barreto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Food Technology
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-67232020000100471
Resumo: Resumo A alface é um vegetal mundialmente consumido. Porém, quando mal higienizada pode ser a causa de doenças transmitidas por alimentos. Esse trabalho teve como objetivo verificar o conhecimento dos manipuladores referente à lavagem e desinfecção de vegetais e avaliar a eficiência de diferentes processos de lavagem e desinfecção de alface (Lactuca sativa) comercializada em supermercados. Foi aplicado um questionário aos consumidores para conhecer as práticas de lavagem e desinfecção dos vegetais. Foram adquiridas 100 amostras de alfaces em diferentes supermercados. Para avaliar a qualidade microbiológica das alfaces, foram usados: alface sem tratamento (T0); lavagem com água tratada corrente (T1); imersão em água tratada por 30 minutos (T2); imersão em hipoclorito de sódio a 200 ppm por 15 minutos (T3); e 30 minutos (T4); imersão em solução de vinagre a 2% (T5); imersão em solução de vinagre a 20% (T6); imersão em hipoclorito de sódio a 50 ppm por 30 minutos (T7); e 15 minutos (T8). Após a realização dos tratamentos, foi realizada contagem total de bactérias heterotróficas e coliformes termotolerantes. A contagem média de bactérias heterotróficas encontradas antes da higienização (T0) foi de 5,54 log UFC/g. A maioria dos consumidores afirmou que faz a lavagem das alfaces apenas com água; somente 7,50% fazem a desinfecção; e 56,3% afirmam não ter conhecimento da maneira correta da higienização dos vegetais. Todos os métodos utilizados foram capazes de reduzir as contagens de bactérias heterotróficas, sendo que as melhores reduções foram apresentadas respectivamente pelos tratamentos T4 (2,27 log UFC/g) e T3 (2,09 log UFC/g). Nenhuma das amostras apresentou contaminação por coliformes antes e depois da higienização. Esses resultados permitem concluir que métodos de lavagem e desinfecção de alfaces são necessários para reduzir a contaminação microbiana nesse alimento antes do consumo e que se torna necessário orientar os consumidores da importância dessa prática.
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