Modelo de gestão para programas de ergonomia industrial.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do ITA |
Texto Completo: | http://www.bd.bibl.ita.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2558 |
Resumo: | As empresas brasileiras estão sendo induzidas a investir em programas de ergonomia, para adequar seus postos de trabalhos à NR17 (Norma Regulamentadora de Ergonomia). Neste contexto, as firmas confrontam-se com a necessidade de avaliar econômica e financeiramente os custos e os benefícios associados à implementação de um programa de ergonomia. Esta avaliação é complicada pela própria natureza do problema de saúde trabalhista, que envolve externalidades econômicas e a natureza intangível de muitos dos custos e benefícios. Portanto, as firmas têm dificuldades de calcular os impactos econômicos e financeiros da implementação de um programa desta natureza. Ou, sob outro ângulo, torna-se difícil decidir a magnitude do investimento a ser feito nesse programa se não são bem conhecidos os custos e os benefícios associados. Este trabalho faz uma revisão bibliográfica sobre os principais conceitos econômicos e gerenciais que moldam as decisões dos empresários. É discutida a questão dos efeitos externos que as decisões econômicas de produção podem ter sobre terceiros, na presença de falhas de mercado. São descritos os principais modelos de gestão da produção. São, também, examinadas formas de se avaliar os custos e os benefícios de um projeto, dedicando especial atenção ao sistema de custeio ABC (Activity Based Costing), como uma alternativa prática para se gerenciar a dimensão de custos. A seguir, são examinados os conceitos básicos de ergonomia industrial e as normas e legislações brasileiras, que regulam a relação do trabalhador com o ambiente de trabalho. Com base nos fundamentos teóricos, é proposto um modelo para gestão do Programa de Ergonomia da Embraer. Este modelo consiste de uma estrutura organizacional e uma estrutura para gestão de custos, capaz de gerenciar o programa, assim como seus custos. Este último aspecto é viabilizado pela implementação de uma metodologia que utiliza o sistema de custeio ABC. |
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