Aspectos técnicos e operacionais de designador a laser aeroembarcado na FAB
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do ITA |
Texto Completo: | http://www.bd.bibl.ita.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3141 |
Resumo: | A potência de um sistema designador laser é uma das principais características para a operação e manutenção operacionais. O conhecimento da energia refletida por um alvo mediante designação laser depende do profundo conhecimento da geometria de iluminação e observação, das características biofísicas do alvo, bem como da energia radiante que chega até ele. O cálculo da respectiva energia é bem conhecido quando se trata de fontes naturais como é o caso do sol, porém, quando a fonte é um laser pulsado, a interação entre sistema designador e alvo muda completamente, mesmo para os alvos com comportamento lambertiano, ou seja, alvos que apresentem os mesmos valores de radiância para qualquer ponto de observação e iluminação em um mesmo comprimento de onda. A metodologia proposta neste trabalho para a medição da potência de laser designador adota como objeto de estudo o sistema Litening III, o qual emite um feixe laser pulsado na faixa do infravermelho próximo do espectro eletromagnético (EEM). Para a validação do procedimento, um conjunto de medições foi conduzido com o laser designador Litening III da aeronave A-1 da Força Aérea Brasileira (FAB), usando dispositivos de laboratório do Instituto de Estudos Avançados (IEAv) do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). Como resultados das medições de potência de pico, foram encontrados valores da ordem de ? 8,43 MW, assim como foram medidos a qualidade do feixe laser (M2) e sua divergência (?) na Frequência de Repetição de Pulso (FRP) de 20 Hz, obtendo-se valores de 45,5 e 0,88 mrad, respectivamente, com uma incerteza máxima de 10% para o método utilizado. Os resultados experimentais obtidos foram utilizados em análises operacionais que retratam as possibilidades de emprego da aeronave designadora, bem como reforçaram a necessidade de se aperfeiçoar as medidas de segurança laser com operadores e mantenedores da aeronave A-1. |
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Aspectos técnicos e operacionais de designador a laser aeroembarcado na FABLasersPulsos de picosegundosAplicações de laserInstrumentos de medição de radiaçãoPotênciaÓpticaFísicaA potência de um sistema designador laser é uma das principais características para a operação e manutenção operacionais. O conhecimento da energia refletida por um alvo mediante designação laser depende do profundo conhecimento da geometria de iluminação e observação, das características biofísicas do alvo, bem como da energia radiante que chega até ele. O cálculo da respectiva energia é bem conhecido quando se trata de fontes naturais como é o caso do sol, porém, quando a fonte é um laser pulsado, a interação entre sistema designador e alvo muda completamente, mesmo para os alvos com comportamento lambertiano, ou seja, alvos que apresentem os mesmos valores de radiância para qualquer ponto de observação e iluminação em um mesmo comprimento de onda. A metodologia proposta neste trabalho para a medição da potência de laser designador adota como objeto de estudo o sistema Litening III, o qual emite um feixe laser pulsado na faixa do infravermelho próximo do espectro eletromagnético (EEM). Para a validação do procedimento, um conjunto de medições foi conduzido com o laser designador Litening III da aeronave A-1 da Força Aérea Brasileira (FAB), usando dispositivos de laboratório do Instituto de Estudos Avançados (IEAv) do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). Como resultados das medições de potência de pico, foram encontrados valores da ordem de ? 8,43 MW, assim como foram medidos a qualidade do feixe laser (M2) e sua divergência (?) na Frequência de Repetição de Pulso (FRP) de 20 Hz, obtendo-se valores de 45,5 e 0,88 mrad, respectivamente, com uma incerteza máxima de 10% para o método utilizado. Os resultados experimentais obtidos foram utilizados em análises operacionais que retratam as possibilidades de emprego da aeronave designadora, bem como reforçaram a necessidade de se aperfeiçoar as medidas de segurança laser com operadores e mantenedores da aeronave A-1.Instituto Tecnológico de AeronáuticaJosé Edimar Barbosa OliveiraRuy Morgado de CastroNélson Alex Roso2014-12-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://www.bd.bibl.ita.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3141reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do ITAinstname:Instituto Tecnológico de Aeronáuticainstacron:ITAporinfo:eu-repo/semantics/openAccessapplication/pdf2019-02-02T14:05:06Zoai:agregador.ibict.br.BDTD_ITA:oai:ita.br:3141http://oai.bdtd.ibict.br/requestopendoar:null2020-05-28 19:41:14.049Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do ITA - Instituto Tecnológico de Aeronáuticatrue |
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A potência de um sistema designador laser é uma das principais características para a operação e manutenção operacionais. O conhecimento da energia refletida por um alvo mediante designação laser depende do profundo conhecimento da geometria de iluminação e observação, das características biofísicas do alvo, bem como da energia radiante que chega até ele. O cálculo da respectiva energia é bem conhecido quando se trata de fontes naturais como é o caso do sol, porém, quando a fonte é um laser pulsado, a interação entre sistema designador e alvo muda completamente, mesmo para os alvos com comportamento lambertiano, ou seja, alvos que apresentem os mesmos valores de radiância para qualquer ponto de observação e iluminação em um mesmo comprimento de onda. A metodologia proposta neste trabalho para a medição da potência de laser designador adota como objeto de estudo o sistema Litening III, o qual emite um feixe laser pulsado na faixa do infravermelho próximo do espectro eletromagnético (EEM). Para a validação do procedimento, um conjunto de medições foi conduzido com o laser designador Litening III da aeronave A-1 da Força Aérea Brasileira (FAB), usando dispositivos de laboratório do Instituto de Estudos Avançados (IEAv) do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). Como resultados das medições de potência de pico, foram encontrados valores da ordem de ? 8,43 MW, assim como foram medidos a qualidade do feixe laser (M2) e sua divergência (?) na Frequência de Repetição de Pulso (FRP) de 20 Hz, obtendo-se valores de 45,5 e 0,88 mrad, respectivamente, com uma incerteza máxima de 10% para o método utilizado. Os resultados experimentais obtidos foram utilizados em análises operacionais que retratam as possibilidades de emprego da aeronave designadora, bem como reforçaram a necessidade de se aperfeiçoar as medidas de segurança laser com operadores e mantenedores da aeronave A-1. |
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A potência de um sistema designador laser é uma das principais características para a operação e manutenção operacionais. O conhecimento da energia refletida por um alvo mediante designação laser depende do profundo conhecimento da geometria de iluminação e observação, das características biofísicas do alvo, bem como da energia radiante que chega até ele. O cálculo da respectiva energia é bem conhecido quando se trata de fontes naturais como é o caso do sol, porém, quando a fonte é um laser pulsado, a interação entre sistema designador e alvo muda completamente, mesmo para os alvos com comportamento lambertiano, ou seja, alvos que apresentem os mesmos valores de radiância para qualquer ponto de observação e iluminação em um mesmo comprimento de onda. A metodologia proposta neste trabalho para a medição da potência de laser designador adota como objeto de estudo o sistema Litening III, o qual emite um feixe laser pulsado na faixa do infravermelho próximo do espectro eletromagnético (EEM). Para a validação do procedimento, um conjunto de medições foi conduzido com o laser designador Litening III da aeronave A-1 da Força Aérea Brasileira (FAB), usando dispositivos de laboratório do Instituto de Estudos Avançados (IEAv) do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). Como resultados das medições de potência de pico, foram encontrados valores da ordem de ? 8,43 MW, assim como foram medidos a qualidade do feixe laser (M2) e sua divergência (?) na Frequência de Repetição de Pulso (FRP) de 20 Hz, obtendo-se valores de 45,5 e 0,88 mrad, respectivamente, com uma incerteza máxima de 10% para o método utilizado. Os resultados experimentais obtidos foram utilizados em análises operacionais que retratam as possibilidades de emprego da aeronave designadora, bem como reforçaram a necessidade de se aperfeiçoar as medidas de segurança laser com operadores e mantenedores da aeronave A-1. |
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