Composição florística e fisionomia de floresta estacional semidecídua submontana na Chapada Diamantina, Bahia, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Rodriguésia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-78602011000200391 |
Resumo: | Resumo O estudo visou conhecer a composição florística e descrever a fisionomia de um trecho de floresta estacional semidecídua submontana e investigar as relações florísticas na Chapada Diamantina. A fisionomia foi caracterizada pelo perfil e hábitos das espécies. Foram identificadas 117 espécies de 85 gêneros em 49 famílias. Alguns táxons mais ricos em espécies são recorrentes em outras florestas estudadas no Brasil, destaque às famílias Fabaceae, Myrtaceae, Lauraceae e Apocynaceae, e aos gêneros Ocotea, Myrcia, Casearia e Inga. O dossel apresenta árvores de 10 a 16 m de altura, destacando-se Micropholis gardneriana e Pogonophora schomburgkiana, com emergentes até 26 m de altura. O subdossel é formado por indivíduos com 6 a 9 m de altura, representado pela grande maioria das espécies de árvores. O sub-bosque é formado, em sua maioria, por indivíduos jovens das espécies dos estratos superiores, espécies de Rubiaceae e Melastomataceae e Parodiolyra micrantha (Poaceae). Comparações com outras florestas revelaram táxons de maior constância relativa e maior riqueza do componente arbóreo na Chapada Diamantina: Myrtaceae, Fabaceae, Anacardiaceae, Apocynaceae, Sapotaceae, Simaroubaceae, Calyptranthes, Pouteria, Simarouba, Tapirira, Clusia, Miconia, Myrcia e Protium. O estudo revelou distinção entre a floresta estacional semidecídua submontana e as demais formações florestais da Chapada Diamantina, reforçando a necessidade de ampliação dos estudos florísticos e estruturais dessas florestas. |
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