Comunidades lenhosas no cerrado sentido restrito em duas posições topográficas na Estação Ecológica do Jardim Botânico de Brasília, DF, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Rodriguésia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-78602009000200277 |
Resumo: | RESUMO A topografia afeta o regime hídrico e propriedades edáficas determinantes da vegetação do cerrado. Este estudo avaliou a distribuição espacial de árvores do cerrado sensu stricto em duas posições topográficas, interflúvio (I) e vale (V) na Estação Ecológica do Jardim Botânico de Brasília. No total 15 parcelas, 20x50m cada, foram locadas, 10 no cerrado I e cinco no cerrado V, para amostrar árvores, DB≥ 5cm. O número(30cm) de árvores por parcela serviu para a classificação por TWINSPAN. A comparação da densidade e área basal de espécies preferenciais aos cerrados I e V em 18 localidades elegeu aquelas potencialmente indicadoras de condições ambiente no Brasil central. A topografia contribuiu para diferenças florísticas e estruturais nas comunidades I e V. Para o interflúvio foram indicadoras Blepharocalyx salicifolius, Dalbergia miscolobium, Miconia ferruginata, M. pohliana, Piptocarpha rotundifolia, Ouratea hexasperma, Pterodon pubescens, Qualea parviflora e Sclerolobium paniculatum em Latossolos. Byrsonima coccolobifolia, Caryocar brasiliense e Erythroxylum suberosum em Latossolos, solos Litólicos ou arenosos. Pouteria ramiflora em Latossolos e Neossolos Quatzarênicos. Para o vale e Cambissolos foram indicadoras Dimorphandra mollis, Eremanthus glomerulatus, Eriotheca pubescens, Guapira noxia, Plenckia populnea, Qualea multiflora e Symplocos rhamnifolia. As espécies Byrsonima verbascifolia, Kielmeyera coriacea, Qualea grandiflora, Stryphnodendron adstringens e Schefflera macrocarpa foram generalistas. |
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