ANÁLISE FLORÍSTICA DO COMPARTIMENTO ARBÓREO DE ÁREAS DE FLORESTA ATLÂNTICA SENSU LATO NA REGIÃO DAS BACIAS DO LESTE (BAHIA, MINAS GERAIS, ESPÍRITO SANTO E RIO DE JANEIRO)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira-Filho,Ary T.
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Tameirão-Neto,Eugênio, Carvalho,Warley A. C., Werneck,Márcio, Brina,Ana Elisa, Vidal,Cristiano V., Rezende,Saulo C., Pereira,José Aldo Alves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Rodriguésia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-78602005000200185
Resumo: RESUMO As variações da composição da flora arbórea de 60 áreas de floresta atlântica sensu lato (ombrófilas e semidecíduas) da região das Bacias do Leste, englobando o sul da Bahia, o Espírito Santo, o leste de Minas Gerais e o norte do Rio de Janeiro, são analisadas em articulação com variáveis geográficas e climáticas. Listagens de espécies são fornecidas para 16 destas áreas. Análises multivariadas detectaram três padrões de distribuição. (a) A diferenciação entre florestas ombrófilase semidecíduas na regiãoé floristicamente consistente efortemente correlacionada com a sazonalidade do regime de chuvas. A flora arbórea das florestas semidecíduas é, em boa medida, um subconjunto da flora das florestas ombrófilas, extraindo espécies provavelmente mais eficientes em resistir e competir sob condições de seca mais prolongada. (b) Existe uma diferenciação latitudinal tanto para florestas ombrófilas e semidecíduas, que aproxima floristicamente as duas fisionomias dentro da mesma faixa latitudinal. Este padrão é causado provavelmente por variações térmicas e pluviométricas. As florestas ombrófilas são interrompidas no norte fluminense devido ao clima estacional, mas isto não tem como contrapartida uma disjunção na distribuição de espécies arbóreas. (c) As variações da altitude estão fortemente correlacionadas com a diferenciação interna tanto das florestas ombrófilas como das semidecíduas.
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