Divergências funcionais e estratégias de resistência à seca entre espécies decíduas e sempre verdes tropicais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza,Bruno Cruz de
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Oliveira,Rafael Silva, Araújo,Francisca Soares de, Lima,André Luiz Alves de, Rodal,Maria Jesus Nogueira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Rodriguésia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-78602015000100021
Resumo: Analisamos a variação funcional entre espécies decíduas (ED) e sempre verdes (ESV) para compreender as divergências nas estratégias de tolerância e evitação à seca. O estudo foi realizado em um fragmento de floresta tropical sazonalmente seca, localizada no munícipio de Pentecoste (3°47'S, 39°16'W), Ceará, Brasil. Mensuramos 17 traços funcionais foliares em 17 ED e cinco ESV, sendo 12 morfofuncionais, um fenológico e quatro fisiológicos. Verificamos que as ED exibiram maior taxa de fotossíntese por massa (Amassa), menor longevidade foliar (LF) e massa foliar específica (MFE) quando comparadas às sempre verdes. Esses traços foram considerados traços-chaves preditores das estratégias de evitação e tolerância à seca. As ED e ESV apresentaram uma demanda conflitante entre tolerância à seca e taxa fotossintética, pois a LF foi negativamente correlacionada com à Amassa. Embora tenham demonstrado diferenças claras na MFE e LF não observamos diferenças significativas na Aárea e gs, consequentemente, ED e ESV não diferiram na eficiência no uso da água durante o período chuvoso. Apesar da variabilidade substancial dentro do grupo, todas as ED exibem estratégia de evitação à seca enquanto que ESV exibem um conjunto de traços funcionais foliares relacionados a estratégia de tolerância à seca.
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