Toxoplasmose congênita e a importância da triagem sorológica em gestantes imunossuprimidas

• Autor(a) principal: PINTO, Silvia Elaine Castelam
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/49169
• topic: Toxoplasma gondii; Toxoplasmose congênita; Triagem sorológica; Toxoplasmose imunodeficientes; Gestante imunodeficientes

O presente trabalho tem como objetivo a apresentação do Toxoplasma gondii bem como a importância da triagem sorológica e as consequências acarretadas devido à falta da mesma para a prevenção da toxoplasmose em pacientes imunodeficientes, visando a importância deste parasita em casos de infecções agudas durante a gestação. A partir das informações obtidas através da coleta de dados científicos foi realizado estudo sobre a eficácia da triagem sorológica em relação ao Toxoplasma gondii, enfatizando a necessidade do pré-natal para possíveis casos agudos da doença, visto que, pacientes com deficiência imunológica possuem maiores chances de adquirir a infecção transplacentária do parasito. A toxoplasmose congênita pode causar aborto e danos neurológicos ou oculares. Sua detecção é baseada na sorologia de rotina. A triagem sorológica para toxoplasmose durante a gravidez deve começar na primeira visita pré-natal, para que sejam detectados os casos de infecção aguda (e iniciar o tratamento o mais brevemente possível) e os casos de gestantes soronegativas (que devem ser monitoradas durante toda a gestação e instruídas sobre medidas de prevenção primária) feto. Em gestantes, pode ocasionar aborto espontâneo, nascimento prematuro, morte neonatal, ou sequelas severas no feto (por exemplo, a clássica Tríade de Sabin: retinocoroidite, calcificações cerebrais e hidrocefalia ou microcefalia), caso a infecção seja adquirida durante a gestação, principalmente durante os primeiros dois trimestres.