Transtornos mentais representados em produções cinematográficas: o impacto social em pessoas com transtornos

• Autor(a) principal: SANTOS, Karina Vitoria Soares
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/54044
• topic: Transtornos mentais; Cinema; Mídia de massa; Estigma; Sociedade

O presente estudo tratou sobre o impacto social da representação dos transtornos mentais, com o objetivo primário de discutir a forma na qual pessoas com algum tipo de transtorno vêm sendo retratadas em produções cinematográficas e compreender o impacto sociocultural dessa prática. Para tanto, foi necessário compreender a indústria cinematográfica como uma mídia de massas, elucidar os transtornos mais comumente representados sob a perspectiva do cinema, e por fim, entender as possibilidades da manutenção de comportamentos de estigma acerca dos transtornos perante a sociedade. Realizou-se, então, uma revisão de literatura qualitativa e descritiva acerca do tema, utilizando as bases de dados SciELO, Google Acadêmico, além de literatura acerca do tema. Diante disso, verificou-se que o cinema precisou adotar uma linguagem específica ao longo de seu processo histórico, com o objetivo de cativar a atenção de seu público, portanto, a necessidade de recursos que tornem a produção mais interessante se sobressai à acurácia do tema representado. Foi possível verificar que essas representações errôneas muitas vezes são negativas, reforçando o estigma presente na sociedade. Portanto, essas representações de transtornos mentais em produções cinematográficas moldam a percepção do público acerca de pessoas com transtornos mentais e que essas representações podem ter um potencial estigmatizador ao reforçar imagens negativas. Ademais, além de se debruçar sobre explicações sobre como esses transtornos ocorrem em nível biológico, é fundamental trabalhar com práticas antiestigmatizantes, para que as pessoas não sejam reduzidas aos transtornos que as acometem.