O uso de drogas na gestação e as consequências ao recém-nascido

• Autor(a) principal: SANTOS, Samara Ferreira Dos
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/53621
• topic: Enfermagem; Drogas; Gestação; Parto; Saúde

O uso de drogas durante a gravidez é um problema social e de saúde pública complexo. À medida que se torna mais prevalente na população mundial, leva a um aumento significativo da morbidade materna e fetal, com maiores taxas de exposição a drogas e síndrome de abstinência neonatal, bem como distúrbios de desenvolvimento em crianças que mais tarde são expostas a tais drogas. O objetivo deste estudo foi compreender os riscos envolvidos no uso de drogas por mulheres gravidas e consequentemente para o bebê, bem como compreender o papel do profissional de enfermagem no acompanhamento e aconselhamento durante o pré-natal. A metodologia utilizada neste estudo foi a de revisão bibliográfico. Devido aos muitos fatores sociais, psicossociais, comportamentais e biomédicos associados aos resultados neonatais adversos, os usuários devem ser informados sobre os riscos do uso de substâncias no período ao redor da concepção, antes e depois do nascimento. Idealmente, o atendimento pré-natal deveria ser prestado por uma equipe multidisciplinar. A equipe de enfermagem tem a obrigação ética de ensinar e implementar protocolos universais de triagem para gestantes usuárias de drogas, de tomar as medidas iniciais e de encaminhar essas mulheres e suas famílias para tratamento médico especializado. É também um requisito fundamental estabelecer uma relação com a paciente livre de preconceitos e baseada na confiança mútua. A frequência das consultas durante o trabalho de parto e a avaliação da viabilidade do feto devem ser orientadas por uma análise de risco contínua e individual, de acordo com as diretrizes para o manejo de gestações de alto risco. O atendimento pós-natal às mães, recém-nascidos e suas famílias deve continuar em serviços adequadamente treinados.