Perda e luto sob a perspectiva da abordagem centrada na pessoa

• Autor(a) principal: SOARES, Adriane Cristina
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/41794
• topic: Psicologia humanista; Perda e luto; Morte; Carl Rogers; Abordagem centrada na pessoa; Enfrentamento ao luto

A morte é um fenômeno, uma certeza que acontecerá a todos os seres vivos e ainda assim é um tema que causa muito desconforto entre as pessoas, o fato de pensar na ausência definitiva de um ente querido e na finitude da vida causa grande angústia, medo e uma reflexão sobre a proximidade da própria morte. A proposta do presente estudo foi realizar a contextualização do processo de morte e luto sob a ótica da abordagem humanista em específico a Abordagem Centrada na Pessoa de Carl Rogers. A problemática tratada foi: como a Abordagem Centrada na Pessoa aborda os processos de morte e luto dentro da psicologia? O objetivo geral visou compreender através do olhar da Abordagem Centrada na Pessoa os aspectos emocionais e as ferramentas para o enfrentamento ao luto. A metodologia utilizada para este trabalho foi a pesquisa qualitativa e descritiva através da revisão bibliográfica. O desenvolvimento da pesquisa, foi efetuado através de consultas a livros, artigos, monografias e publicações em revistas. A Abordagem Centrada na Pessoa tem como premissa que todo indivíduo possui uma tendência atualizadora, uma tendência intrínseca ao organismo para crescer, desenvolver e atualizar suas potencialidades em um direcionamento positivo e construtivo. A ACP entende que o luto é subjetivo para cada indivíduo e assim, cada um experienciará o luto de sua própria forma. Nesse contexto o mais importante é auxiliar esse ser em sofrimento a ressignificar o luto por meio das 3 atitudes facilitadoras: compreensão empática, consideração positiva incondicional e congruência. Atitudes essas que manifestam e se tornam vigentes no relacionamento terapêutico por meio da comunicação entre terapeuta e cliente. Proporcionando esse cliente a se movimentar, se afastar do estado onde as emoções e as significações não são admitidas, movimentando-se para a aceitação e experienciar dos sentimentos que frequentemente são vividos.